No último dia 18 de outubro foi lançado no IHGG (Instituto Histórico e Geográfico de Goiás) o livro "Goiânia 80 Anos de Poesia" organizado por Ubirajara Galli e Elizabeth Caldeira Brito contando com obras de 80 poetas e escritores convidados em comemoração aos 80 anos do lançamento da pedra fundamental de Goiânia, que se deu em 24 de Outubro de 1933. A convite de Elizabeth em colaborei com a poesia Goiânia I, na página 66, que segue abaixo. Meus sinceros agradecimentos e meu desejo de que Goiânia se torne uma cidade melhor para todos.
Pintura: Amaury Menezes |
Goiânia que me tem
Nas linhas e entrelinhas
Nas suas ruas confusas
Na falta de cultura
E na cultura desconhecida
E essa não falta, farta
Goiânia que me comemora
E me carrega nos sabores
Odores, sotaques e anacronismos
Corro atrás e
Corro adiante
Corro de e para Goiânia
Goiânia, amarela do pequi
Da faxina necessária
Goiânia que me dói nos ossos
Goiânia-eu, Goiânia-outubro
De origens recentes
Se irradia como pode adiante
Há uma da qual fujo
Há outra que embalo no sono
Há uma que enxoto
Há outra que acolho
Goiânia que sou e me tem
Nas linhas e entrelinhas
Nas suas ruas confusas
Na falta de cultura
E na cultura desconhecida
E essa não falta, farta
Goiânia que me comemora
E me carrega nos sabores
Odores, sotaques e anacronismos
Corro atrás e
Corro adiante
Corro de e para Goiânia
Goiânia, amarela do pequi
Da faxina necessária
Goiânia que me dói nos ossos
Goiânia-eu, Goiânia-outubro
De origens recentes
Se irradia como pode adiante
Há uma da qual fujo
Há outra que embalo no sono
Há uma que enxoto
Há outra que acolho
Goiânia que sou e me tem