O tempo é relativo tanto quanto é relativa a coisa esperada. Pode ser muito, se há angústia, pode ser pouco, se o querer é ficar, pode ser voo, se há distração, pode ser sim, pode ser não. Tempo é tempo e não se explica com tempo em tempo nenhum, nem muito menos sem tempo algum. Tempo cria, tempo come, tempo faz, tempo desfaz, tempo some, tempo consome. Tempo é, e ponto, e é o tempo que tempera, bem ou mal. Faz tempo que sei disso, do tempo, e nem sei quanto tempo faz, porque faz tempo é que sei que não sei de nada.
quarta-feira, 31 de dezembro de 2014
sábado, 27 de dezembro de 2014
Em cada um...
Em cada fato um ato
Em cada ato uma ação
Em cada ação um resto
Em cada resto um não
Em cada não uma dor
Em cada dor um sofrer
Em cada sofrer uma lágrima
Em cada lágrima um sal
Em cada sal um tempero
Em cada tempero um sabor
Em cada sabor um prazer
Em cada prazer meio um sim
Em cada sim um talvez
Em cada talvez sim ou não
Em cada sim/não o fazer
Em cada fazer uma ação
Em cada ato uma ação
Em cada ação um resto
Em cada resto um não
Em cada não uma dor
Em cada dor um sofrer
Em cada sofrer uma lágrima
Em cada lágrima um sal
Em cada sal um tempero
Em cada tempero um sabor
Em cada sabor um prazer
Em cada prazer meio um sim
Em cada sim um talvez
Em cada talvez sim ou não
Em cada sim/não o fazer
Em cada fazer uma ação
Marcadores:
Poesia
domingo, 7 de dezembro de 2014
Des a ponto
Encontramo-nos no desencontro
Naquela esquina estranha
Naquela estranha entranha
Onde se ama e não se suporta
A dor, o sofrer alheio
E tampouco o próprio
Onde o existir não faz sentido
Sem norte, sul, leste, oeste
Sem ir nem vir, estagnado
Encontramo-nos no desencontro
Ponto de encontro da humanidade
Egoísta, populosa e só
Naquela esquina estranha
Naquela estranha entranha
Onde se ama e não se suporta
A dor, o sofrer alheio
E tampouco o próprio
Onde o existir não faz sentido
Sem norte, sul, leste, oeste
Sem ir nem vir, estagnado
Encontramo-nos no desencontro
Ponto de encontro da humanidade
Egoísta, populosa e só
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