E eu que pensei que você tinha chegado... Mas não! Tinha partido, e tudo em pedaços miúdos demais pra se poder pensar em remontar.
terça-feira, 21 de abril de 2015
segunda-feira, 20 de abril de 2015
Do pseudopoliticamente correto...
A forma de fazer, a intenção, o gesto, o dito, o falado... A intenção dada ao feito, a conotação dada às palavras, isso é o mais importante, embora, às vezes, invisível.
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A vida ávida
Entoo mantras nas mantas que não mentem
Prazeres não tidos, amores não vividos
Entoo as dores e sofreres que iludem
Vida que não são só dor, andar que de fato é bom
Canto as canções do peito e da alma
Entoo os versos das cantigas do corpo
Vivo as emoções de hoje e outrora
Cato as coisas aqui e parto qualquer hora
Olho adiante com um bom olhar
Vejo cores, vejo cinza, antevejo vida
Olho adiante e aquém, olho aqui também
Vejo cores de um grande viajar
Sigo o seguir que se segue sem saber
Sigo o saber que nem se sabe ter
Olho com o olhar o que nem se sabe ver
E sorrio sorriso largo que mal se cabe dente
Prazeres não tidos, amores não vividos
Entoo as dores e sofreres que iludem
Vida que não são só dor, andar que de fato é bom
Canto as canções do peito e da alma
Entoo os versos das cantigas do corpo
Vivo as emoções de hoje e outrora
Cato as coisas aqui e parto qualquer hora
Olho adiante com um bom olhar
Vejo cores, vejo cinza, antevejo vida
Olho adiante e aquém, olho aqui também
Vejo cores de um grande viajar
Sigo o seguir que se segue sem saber
Sigo o saber que nem se sabe ter
Olho com o olhar o que nem se sabe ver
E sorrio sorriso largo que mal se cabe dente
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Poesia
sábado, 18 de abril de 2015
Será?
Será que para fazer sentido
É preciso doer?
Para ter um quê que valha
Será preciso sangrar?
Será preciso machucar
Será preciso escorrer o tinto
Em meio a tanta imprecisão?
Chorar, gritar, doer,
Será necessário?
Necessário será ter
Uma dose de sadomasoquismo?
Será que por isso me poupo?
Será que por isso me pouco?
Será que por isso me puno?
Por que será que será
Que ando aí sangrando
Em versos e prosas?
Por que será? O que será?
É preciso doer?
Para ter um quê que valha
Será preciso sangrar?
Será preciso machucar
Será preciso escorrer o tinto
Em meio a tanta imprecisão?
Chorar, gritar, doer,
Será necessário?
Necessário será ter
Uma dose de sadomasoquismo?
Será que por isso me poupo?
Será que por isso me pouco?
Será que por isso me puno?
Por que será que será
Que ando aí sangrando
Em versos e prosas?
Por que será? O que será?
Obs.:
Letra incidental da última estrofe “O que será (à flor da terra)” de Chico Buarque de Holanda.
Cinema hoje
Sou consciente do sofrer
Sou consciente do lugar
Inconsciente no querer
Transcendente no mandar
Sou paciente por se ver
Impaciente por se ter
Sou extrema unção no viver
Vivo sem extrema ação
Agoras e amanhãs são eternos
Ontens e hojes são vida
Ando querendo amanhã
Mas nunca chega, é hoje
Cenas repetidas de um filme
Cinema velho, pouco estoque
Revejo cena a cena
Revivi cada sensação
Películas que revestem o rolo
Projetor de luz fraca mas visível
Luz interna flamejante
Sofrer que se transforma em ser
Sou consciente do lugar
Inconsciente no querer
Transcendente no mandar
Sou paciente por se ver
Impaciente por se ter
Sou extrema unção no viver
Vivo sem extrema ação
Agoras e amanhãs são eternos
Ontens e hojes são vida
Ando querendo amanhã
Mas nunca chega, é hoje
Cenas repetidas de um filme
Cinema velho, pouco estoque
Revejo cena a cena
Revivi cada sensação
Películas que revestem o rolo
Projetor de luz fraca mas visível
Luz interna flamejante
Sofrer que se transforma em ser
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quarta-feira, 1 de abril de 2015
Analfabetismo
Tem gente que não sabe ler, nem sendo alfabetizada, apenas vê palavras, mas passa distante dos significados explícitos e, pior ainda, dos implícitos. Fica a léguas da compreensão.
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