Nos meandros do pensamento humano e da psique, fico pensando no quanto é do ser, de sua alma ou espírito, o que é de per si, o que é de Deus ou da falta deste, e me entretenho em tentar delinear as leis que regem a loucura de cada cabeça insensata, insana, cada crença ou a falta dela. Acusações, delírios, dominações, intromissões, ilusões... Afinal, acho que, do que vivemos, a maior parte são mesmo ilusões, expectativas frustradas, medos infundados (ou fundados numa história de vida doída), delírios coletivos e individuais, também. A realidade passa, via de regra, longe do que cremos sê-la, uma ponte de iceberg, um devaneio de Janeiro, de Julho ou de Setembro, quando tudo se finda outra vez, por hora ou por vez, quiçá talvez, quiçá definitivo, num adeus ao amor sonhado, não realizado, nem nessa pessoa, nem noutra, reinante da solitude. Fica um vazio, que é temporário, provavelmente, uma vez que o que nos preenche realmente vem mais do alto, mais do fundo, mais profundo ser. Ainda assim não dá pra fingir que não foi nada, por que foi algo. Estava aberto a amar, a me entregar, dar o meu melhor, ser o meu melhor, me melhorar mais e mais, mas é preciso ser visto como se é, não como uma neurose pessoal de uma doidivanas alienada e que se pensa perseguida pelo comunismo, perseguida pela esquerda, a esquerdalha comunista, onde isso, de fato e feto, nem existe de verdade. Existe é gente! O que existe são pessoas, seres humanos com opiniões diversas e que precisam (deveriam) ser respeitadas, todas, desde que não destrutivas. A histeria coletiva amealhou muitas cabeças por aí. Torceu pescoços e está cumprindo seu papel na transformação da Terra, diz-se que pra melhor, e assim espero, um tanto quanto descrente. A loucura pode ter a face de Tche Guevara, soltar uma baforada de charuto com a cara de Fidel, suar a testa à lembrança hedionda de Adolf Hitler ou Mussolini, a faceta bélica e louca da atualidade de Donald ou de Jair, deu fantoche, o populismo rouco de Luiz, a falsa democracia de um Maduro, a falsa ditadura que alguns creem reinar aqui, a vaidade desmedida e de mal gosto de Milei e suas costeletas ou pode ter, em contraponto, um rosto comum, de uma doce face de olhos azuis, aparentemente meiga, mas totalmente destemperada, num temperamento explosivo, infantil, psicologicamente fraco e carente, destemperada no todo, e que olha para onde nada há e grita de pavor, um grito horrendo, ameaçada de morte que se sente por guerrilheiros comunistas inexistentes. É triste. A loucura, esse ser que parece crescer, às vezes, toma a face de rostos impensáveis e é por eles acolhida com um carinho e um apego difícil de fazer-se desvencilhar. Triste, essa humanidade que se desfaz par tentar ser refeita conforme os ditames, dizem, de Deus, seu criador. Alguma coisa está fora da ordem, fora da nova ordem mundial, e nada a ver com a China. É o desabamento do mundo...Imagem: um furacão visto do espaço, um mamilo.
sábado, 4 de outubro de 2025
Enquanto desaba o mundo...
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