quarta-feira, 30 de março de 2011
quinta-feira, 24 de março de 2011
Da geração
E então, onde está
a mão que me apoiava,
o olhar que me sustinha,
a voz que me acalmava?
Onde estou eu
sem tudo isso?
Quem sou eu
quando intento tento
me descobrir
naqueles que me geraram?
Quem deixo de ser
quando tento
me (re)inventar
e quem de verdade me torno?
a mão que me apoiava,
o olhar que me sustinha,
a voz que me acalmava?
Onde estou eu
sem tudo isso?
Quem sou eu
quando intento tento
me descobrir
naqueles que me geraram?
Quem deixo de ser
quando tento
me (re)inventar
e quem de verdade me torno?
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domingo, 20 de março de 2011
Desfaçatez
Não espero mais que o calo se desfaça
Disfarço os pés, deixando-os limpos
Olho para o mundo imundo e me calo
Não creio mais que a farsa de desfaça
Em meio a tanta desfaçatez
Resta-me engolir a angústia de existir
Não tenho mais esperanças em ter fé
Deus se mantém calado no todo
Ou fala grego, onde outros deuses reinam
Disfarço os pés, deixando-os limpos
Olho para o mundo imundo e me calo
Não creio mais que a farsa de desfaça
Em meio a tanta desfaçatez
Resta-me engolir a angústia de existir
Não tenho mais esperanças em ter fé
Deus se mantém calado no todo
Ou fala grego, onde outros deuses reinam
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quinta-feira, 17 de março de 2011
Mergulho (por Aline Morais)
Silêncio!!!
imploro imóvel enquanto assisto o tempo empurrar as horas ladeira abaixo!
Silêncio!!!
suplico atônita enquanto abafo os ouvidos de medo!
Silêncio!!!
ordeno desesperada ao que resta de nós...
ao pedaço que amo
ao pedaço seu que me interrompe com o mesmo sorriso!
Silêncio!!!
mordo a boca, quando a voz me escapa em melodia, tema de alegria, nossa musica!
Silêncio!!!
petrifico enquanto escovo meus cabelos prateados que de ousados escapam meu brilho!
Silêncio!!!
o som do mundo me afronta e aponta minha dor
mergulho em notas vazias
som oco
me calo aguda!
não há pausa que acuda!
lembranças frias!
Obs.:
Poema de Aline Morais, do blog Periódico Subversivo feito em homenagem a uma pessoa que amo muito.
imploro imóvel enquanto assisto o tempo empurrar as horas ladeira abaixo!
Silêncio!!!
suplico atônita enquanto abafo os ouvidos de medo!
Silêncio!!!
ordeno desesperada ao que resta de nós...
ao pedaço que amo
ao pedaço seu que me interrompe com o mesmo sorriso!
Silêncio!!!
mordo a boca, quando a voz me escapa em melodia, tema de alegria, nossa musica!
Silêncio!!!
petrifico enquanto escovo meus cabelos prateados que de ousados escapam meu brilho!
Silêncio!!!
o som do mundo me afronta e aponta minha dor
mergulho em notas vazias
som oco
me calo aguda!
não há pausa que acuda!
lembranças frias!
Obs.:
Poema de Aline Morais, do blog Periódico Subversivo feito em homenagem a uma pessoa que amo muito.
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quarta-feira, 16 de março de 2011
terça-feira, 15 de março de 2011
Tato
Dias de chuva
Mãos sem luva
Tato sem fim
Xilogravura: Osvaldo Goeldi
Haicai feito a partir de uma "provocação" de Ianê Melo, dos blogs abaixo, no Facebook:
segunda-feira, 14 de março de 2011
domingo, 13 de março de 2011
Viagem de si
Um dia saiu para viajar
Queria conhecer o mundo
Queria ver tudo, saber de tudo
Sentir e experimentar
Longa foi a jornada
Demorado foi o tempo
E ao retornar a si, descobriu
Não tinha se conhecido, nada
Então questionou a todos
Por onde andava ele mesmo
E viveu a perguntar aos outros
A deus e a todo mundo
Queria conhecer o mundo
Queria ver tudo, saber de tudo
Sentir e experimentar
Longa foi a jornada
Demorado foi o tempo
E ao retornar a si, descobriu
Não tinha se conhecido, nada
Então questionou a todos
Por onde andava ele mesmo
E viveu a perguntar aos outros
A deus e a todo mundo
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quinta-feira, 10 de março de 2011
quarta-feira, 9 de março de 2011
Vai Vai, maestro
Vai vai, já incentivavam
Mas ele já havia ido, e longe
E vai vai mais longe ainda
Pois agora lhe basta um sorriso
Ou um choro, um engasgo
Para que leve emoção ao povo
O que fazia com seu caminhão
Agora faz com seu caminhar
A regência da vida
Salve, maestro!
Obs.:
Homenagem a João Carlos Martins, um dos grandes nomes da música no mundo, agora mais uma vez vitorioso com a escola de samba Vai Vai, de São Paulo. Parabéns, maestro.
Mas ele já havia ido, e longe
E vai vai mais longe ainda
Pois agora lhe basta um sorriso
Ou um choro, um engasgo
Para que leve emoção ao povo
O que fazia com seu caminhão
Agora faz com seu caminhar
A regência da vida
Salve, maestro!
Obs.:
Homenagem a João Carlos Martins, um dos grandes nomes da música no mundo, agora mais uma vez vitorioso com a escola de samba Vai Vai, de São Paulo. Parabéns, maestro.
quarta-feira, 2 de março de 2011
Solidão
A solidão às vezes é boa companhia
Às vezes é apenas solidão
De vez em quando é tortura
Vertigem, desencanto, tontura
A solidão às vezes é plena
Às vezes é vazia, oca, nada
De vez em quando é encontro
Regalo, reflexo, folha seca no tronco
A solidão às vezes é só
O que só lhe dão
Nada mais, nada além, vida aquém
Sem um grama a mais, um nem
Às vezes é apenas solidão
De vez em quando é tortura
Vertigem, desencanto, tontura
A solidão às vezes é plena
Às vezes é vazia, oca, nada
De vez em quando é encontro
Regalo, reflexo, folha seca no tronco
A solidão às vezes é só
O que só lhe dão
Nada mais, nada além, vida aquém
Sem um grama a mais, um nem
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