quarta-feira, 27 de julho de 2011

Horizonte

E do oco, grito rouco, pairou um nada.
Ondas imensas, nadei contra a maré:
Caldo, jacaré, tombo, areia na boca em vida;
Tipo estranho de lida.

E no vazio reinante, eu mutante.
Metas rôtas, metamorfoses tantas:
Vírgulas, dois pontos, reticências, ponto não;
Tipo estranho de exclamação!

E no horizonte, sol se põe a oeste,
E do lado leste, promessa de um amanhã que reste.
Pra lá fico olhando em teste
Esperando o sol reaparecer, preencher...

5 comentários:

  1. E ele reaparece.
    Um grande bj querido amigo

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  2. A sua escrita está tão densa, Ivan. Muito. E muito bonita. Beijo.

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  3. Oi,Ivan!Tava relendo meu blog, um dos primeiros post e achei um comentário teu, na verdade isso fa quase um ano, como eu não lembrava se tinha ou não retribuido a visita, vim aqui te ler.
    A epserença de um novo dia, de um novo sol, faz a gente querer viver e crer que o amanhã será melhor.
    Beijossss

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  4. Ponto não e que na frente sigam as retiscências...tudo bem? Beijos, bom domingo, boa semana!!

    Carmen.

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  5. ☼ ---------------- amanhã é seu!

    :o)

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