Estou inquieto... tão inquieto e agitado que me vejo quieto, imóvel, inerte, esperando que a inquietude passe ou mude de forma.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Dia mais bonito
Hoje o
dia é mais bonito
Hoje
recolhi meu grito
Comecei
o rito de falar
Comecei
o rito de andar
Hoje o dia é mais bonito
Hoje o dia é mais bonito
Hoje teu
olhar eu fito
Comecei
de fato a te falar
Comecei
de fato a te tocar
Hoje o dia é mais um rito
Hoje o dia é mais um rito
Onde é
seu olhar meu grito
Começando
de fato a conversar
Começando
de fato a farfalhar
Hoje o dia é mais bonito
Porque hoje és a mais bonita
Hoje o dia é mais bonito
Porque hoje és a mais bonita
Porque
hoje te fito o corpo
Porque hoje é de gozo o grito
Porque hoje é de gozo o grito
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Poesia
terça-feira, 13 de setembro de 2011
A história perfeita
Era uma vez o melhor contador de histórias do mundo... e ele viveu feliz para sempre.
FIMÉ claro que ele encontrou sua princesa, teve saúde, paz, prosperidade, muitos amigos e morava num lugar perfeito, afinal é a história perfeita.
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sábado, 10 de setembro de 2011
Manchas do tempo
E a junção dos fatos não corresponde às fotos
Manchas do tempo
Traças a corroer as revelações
Marcas do vento
Troços a corromper as reuniões
Onde houvera amor
Laços fraternos a se desfazer em ódio puro
Cheio de afeto
Afetado pelo rancor e pelo desprazer
Cheio do infecto
Do normal pútrido que toma o bom
Mostra-o podre também
Nós e maçarocas, emaranhados de fios tênues
Alguns a se arrebentar
Nós em meio aos nós, gritando
Dores da falência
Órgãos múltiplos dando sinais de fraqueza
Órgãos como de igreja
E as junções dos fatos não servem à foto
Amarelou-se o tempo
Desnudou-se o templo com o sujo
Escureceram a luz
Apagaram-se as chamas de quem chama
E então me fui cabisbaixo, só
Manchas do tempo
Traças a corroer as revelações
Marcas do vento
Troços a corromper as reuniões
Onde houvera amor
Laços fraternos a se desfazer em ódio puro
Cheio de afeto
Afetado pelo rancor e pelo desprazer
Cheio do infecto
Do normal pútrido que toma o bom
Mostra-o podre também
Nós e maçarocas, emaranhados de fios tênues
Alguns a se arrebentar
Nós em meio aos nós, gritando
Dores da falência
Órgãos múltiplos dando sinais de fraqueza
Órgãos como de igreja
E as junções dos fatos não servem à foto
Amarelou-se o tempo
Desnudou-se o templo com o sujo
Escureceram a luz
Apagaram-se as chamas de quem chama
E então me fui cabisbaixo, só
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quarta-feira, 7 de setembro de 2011
O dia
O dia não me promete nada,
nada espero do dia.
De dia à noite, um nada espesso
promete fluir, vazio e denso
Até se encher de
não sei quê,
não sei onde,
não sei como.
Até eu me encher...
nada espero do dia.
De dia à noite, um nada espesso
promete fluir, vazio e denso
Até se encher de
não sei quê,
não sei onde,
não sei como.
Até eu me encher...
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