domingo, 24 de fevereiro de 2013

Perecimento

Não sou nada do que pareço
Pereço em gotas
Não sou descolado, livre
Não sou decente, alegre
Sou um tanto demente

Não sinto prazer ou sorrio
É tudo um rasgo
De rosto, de alma
Falta-me um tanto de calma
E um monte de sabedoria

Não sou nada
Sou só quase um tudo
Que é pouco
Pois tudo perece
Em gotas seguidas sem fim

Um comentário:



  1. O vedante pereceu...

    "Veda.ação.do 'pinga pinga'
    que 'martela' na cabeça!"

    :o)

    ResponderExcluir