Arte: Sócrates Magno Torres |
e arrombei meu coração
Desci ao próprio inferno
tentando buscar meu céu
Descobri-me purgatório
de sentimentos
Bons, ruins, duvidosos,
certeiros e tantos outros
Tentei adjetivar tudo
o que via e tinha
Deparei-me com tantas etiquetas
que perdi meus modos
De modo que deixei
tudo pra trás
A porta quebrada,
o coração arrombado e ideais
Caí na real e sucumbi
ao dia a dia, no possível viver
Respirar, sentir
ainda que pouco, mais que nada
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