Ensimesmada e eu mesmo caído
Olha-me nos olhos
Agarra-me a alma, o peito
Reencontro um olhar há tanto desfeito
Perdido no tempo
Um tempo que nem passou
Não de verdade
Coisa einsteiniana, dobrou-se o tempo
Diz-me te amo e respondo também
Encontramo-nos no alto, no ato
Numa mesa de bar
Como que num altar, um atar
Um reatar de algo que nem se rompeu
Mas nem sabíamos
Não antes disso, não antes dito
E o tempo pula
E pulamos nós, em alma, em corpo
Acimamos um tempo
Começamos outro de agora além
Coisa mágica, coisa linda
Não há coisa assim que se finda
Profundo! Toca a alma ...
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