Inquietude que a quietude definitiva trás
Pensamentos, ideias e conjecturas
O temor e a certeza
O horror e a beleza
O caminhar trêmulo, o seguir forte
Certeza de vida e morte
Certeza de que algo é sorte
Mas um tanto maior é construção
Caminhar o caminho errante certeiro
Dentro e fora do próprio canteiro
Acertar o passo, o rumo
Ajeitar a coluna, o prumo
Cheirar as flores, cultivar amores
Olhar o sol, desfrutar a lua
Pensar e pensar e tentar aceitar
A inquietude que essa quietude nos trás
domingo, 30 de abril de 2017
sábado, 29 de abril de 2017
Te move
Mostra tua face,
deixa vazar a luz que tem aí.
Deixa fluir
o céu e o inferno,
deus e o diabo,
todo o humano que há.
Abre teu sorriso
permita teu choro.
Flui teus gritos
cria novos verbos.
Move teu corpo
te descobre viva,
vai, dança,
vai assim viver.
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quarta-feira, 26 de abril de 2017
Sombra
Imagem: Ronin |
Tapei o sol e não foi com peneira
Porque nesse mundo
Sem eira nem beira
Sombra é praquele que sabe achar
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domingo, 2 de abril de 2017
Vira latas
Sou bicho vira latas
Cão sem raça
De pele curtida
Alma sentida
Cabelo ao vento
E rabo entre as pernas
Olhar que busca
Olho que brilha
Encontro de mim
Onde ser vira latas
É ter raça nenhuma
E ter todas as raças
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sábado, 1 de abril de 2017
De lá
Das ágoras que agora sangro
Das mesmas teias que teço ao tato
Dos mesmos gritos que grito a ecoar
De lá vem a dor e o bálsamo
De lá vem o que é e o que não é
O que deixa ser e o que deixa de ser
De lá vem as entranhas, os humores
Os medos, as coragens, vitórias e rancores
De lá vem a cor e a matiz
De lá vem o som e o silêncio
Parto em busca de estrada a andar
Parar é opção descartada apesar do cansaço
Correr é desnecessário... andar
Para onde vem a ode e o odor
De lá que vem o ódio e o amor
Das mesmas teias que teço ao tato
Dos mesmos gritos que grito a ecoar
De lá vem a dor e o bálsamo
De lá vem o que é e o que não é
O que deixa ser e o que deixa de ser
De lá vem as entranhas, os humores
Os medos, as coragens, vitórias e rancores
De lá vem a cor e a matiz
De lá vem o som e o silêncio
Parto em busca de estrada a andar
Parar é opção descartada apesar do cansaço
Correr é desnecessário... andar
Para onde vem a ode e o odor
De lá que vem o ódio e o amor
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