Das ágoras que agora sangro
Das mesmas teias que teço ao tato
Dos mesmos gritos que grito a ecoar
De lá vem a dor e o bálsamo
De lá vem o que é e o que não é
O que deixa ser e o que deixa de ser
De lá vem as entranhas, os humores
Os medos, as coragens, vitórias e rancores
De lá vem a cor e a matiz
De lá vem o som e o silêncio
Parto em busca de estrada a andar
Parar é opção descartada apesar do cansaço
Correr é desnecessário... andar
Para onde vem a ode e o odor
De lá que vem o ódio e o amor
Nenhum comentário:
Postar um comentário