Hoje o sorriso parece difícil.
Os olhos insistem em merejar,
A garganta teima em dar um nó.
Hoje o amanhã é sem brilho,
O hoje é opaco, fosco
E o ontem insiste em ocupar espaço.
Hoje os pensamentos voam
Como pássaros sem norte
E, sem querer, fazem pouso numa lápide.
Na lápide a inscrição é ilegível,
Datas e nomes borrados, apenas um epitávio
Que diz: Voa, voa, segue avante.
Uma verve sempre em ebulição! Poesia de alma!
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