firme e errante seguiu seu rumo
o caminhante,
reto e avante, tortuoso e incerto,
seguiu sempre e falante,
chegou a nada,
cruzou a estrada
e foi sem saber por que,
sem saber pra onde,
chegou aonde
não era seu destino,
e era esse seu destino,
pois é de se saber
que destino não há
para ninguém
ou para outrem,
neste mundo onde as leis são da física
e deus é seu mero discípulo.
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