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Imagem: Internet |
pelos cantos
dos meus olhos,
minha boca fica a buscar o beijo
que já se foi.
Meu corpo aspira ser tocado
e também tocar;
meus olhos anseiam por ver
a silhueta nua,
cheia de curvas.
Traços de dor invadem minh’alma,
atingem meu peito
povoado por um coração só,
não mais que um.
Sigo em solitude,
jamais em solidão,
convivendo com o silêncio da casa,
com o convívio dos bichos,
anjos de quatro patas.
E teimo em sorrir,
sempre sorrir,
quase sempre sorrir,
sem sufocar tampouco o choro
que porventura queira respirar
ar puro,
ver a luz do sol,
transbordar sua saudade,
seu lamento e gratidão.
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