quinta-feira, 1 de maio de 2025

Do não-são

Imagem: internet, manicômio abandonado
Franze o senho, olha nos olhos
E diz insanidades próprias
De uma louca de manicômio
Questionam se é hormônio

Mente sobre todas as verdades
E das verdades, de pé, resta nenhuma
Guia-se de pé em pulo sem planejar
Leva os filhos a passar fome
Tudo em nome da mentira e da invenção

Leoa apartada do bando
Leva suas crias, as trata bem,
Mas aos outros animais da selva
Destrói a dignidade e a relva

Olha nos olhos e diz insanidades
Joga com a fé própria e com a alheia
Diz conversar com espíritos,
Mas são só as vozes internas, manicômio
Aberto, lotado de esquizofrênicos

Franze o senho, não olha nos olhos
Desvia o olhar das insanidades
E culpa os asturianos, os bestas, os marcianos
Toma uma nave espacial e se vai

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