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Imagem: internet, manicômio abandonado |
E diz insanidades próprias
De uma louca de manicômio
Questionam se é hormônio
Mente sobre todas as verdades
E das verdades, de pé, resta nenhuma
Guia-se de pé em pulo sem planejar
Leva os filhos a passar fome
Tudo em nome da mentira e da invenção
Leoa apartada do bando
Leva suas crias, as trata bem,
Mas aos outros animais da selva
Destrói a dignidade e a relva
Olha nos olhos e diz insanidades
Joga com a fé própria e com a alheia
Diz conversar com espíritos,
Mas são só as vozes internas, manicômio
Aberto, lotado de esquizofrênicos
Franze o senho, não olha nos olhos
Desvia o olhar das insanidades
E culpa os asturianos, os bestas, os marcianos
Toma uma nave
espacial e se vai
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