quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Um trago, um traz...

Traga-me um pouco da sana insanidade
Da responsável irresponsabilidade
Da tortuosidade reta
Da travessura de um trago, um gole... e curvas
Nada certinho demais, senão enjoa

Traga-me o trago que trago e o seu trazer
Uma pitada de cachimbo da paz
Um gole de uma bebida a degustar
Um cheiro bom, um chamego, um aconchego
E pode ter abundância em liberdade

Traga-me a fala solta e espontânea
Sinal de vida, vontade, compreensão, novidade
Traga-me pimenta saborosa, suor
Ponhamos tudo no prato e nos deliciemos com o sabor
Seja assim bom o tempo que for

8 comentários:

  1. Lindo!

    Querido Ivan

    Postei uns versos seus em meu blog branco e gostaria muito que vc fosse lá conferir. Espero que goste dessa pequena homenagem.
    Beijokas.

    http://empoucaspalavrasalheias.blogspot.com/

    ResponderExcluir
  2. Traga-me um trago de vida...muito bom!!!

    Um beijo

    ResponderExcluir
  3. Poesia que traga, que entranha a espontanea(mente).

    Beijo.

    ResponderExcluir
  4. ¬

    Trouxe-me-tchê!
    Já não trago a fumaça do cigarro,
    mas trago uma taça de vinho...

    Cuidado com os esTRAGOS!

    Abraços-tchê!

    ResponderExcluir
  5. Esse paradoxo me fascina!

    Postei um poema no blog Repouso das Letras, venha ver

    http://repousodasletras.blogspot.com/2010/12/um-passeio-predileto.html

    Bjo bjo, querido!!!

    Álly

    ResponderExcluir
  6. Delícia de poema ivan, que flui rápido e a gente lê devagarinho porque não quer ver acabar! O que eu adoro é essa simplicidade que aprofunda mesmo que a gente nem sinta!
    Adorei muito!
    bju,bju!

    ResponderExcluir
  7. Que deliciosa a poesia do Ivan.
    Traga-nos o seu texto, sempre.

    Andreia.

    ResponderExcluir
  8. que lindo!!! eu queria um tragar assim.. que eu me tragasse a mim mesma e me soltasse as amarras em baforadas deliciosamente flutuantes...

    ResponderExcluir