quarta-feira, 2 de setembro de 2015

Ânsias

Então quando as ânsias convergem
Na vontade de tocar o amor
Mas o grande não se quer tocado
Ou o tocador quer, mas se impede

Fica instaurado o conflito
Interno e externo, impedimento

E a mão busca o que o medo afasta
E o olhar só encara de olhos fechados
Dando ao tesão o limite do irreal
Dando à vida o status de estagnação

Um voo térreo, em solo
Um solo frágil, sem companhia

Bocas e lábios secos, sedentos
E água a jorrar longe da boca
Ânsias de busca e desencontro
E olhos cerrados em busca de visão

2 comentários:

  1. Estamos sempre nessa luta entre o que sentimos e o que nos permitimos sentir, o que desejamos e o que conseguimos fazer. O amor é sempre um risco.
    Tânia

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