Viagens alucinantes já não me fascinam mais, não no campo da suposta realidade. Tomaram seu lugar, definitivamente, na área da ficção científica e da diversão. Não espero magia da vida, ou espero pouca, sem ilusão, apenas com uma réstia de esperança semiperdida. Tudo que é zen demais, me irrita, cai no ilusionismo, no autoengano, na magia fácil, no engodo. Espero pouco das orações, mas as faço assim mesmo. Não acredito em deus, mas o invoco quase todo dia, assim como os santos e os que se foram pro outro lado. Só acredito na magia do que é corriqueiro e natural, ainda que possa, às vezes, ser raro. Não quero me alucinar, quero me apaziguar. Que os demônios vivos mantenham boa distância.
Nenhum comentário:
Postar um comentário