segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Enquanto lia

E quando parecia que vinha
a trégua não era trégua,
era régua desmedida.
Era golpe de foice,
ainda não tão certeiro.
Ainda,
mas tem mira boa, tenho visto.
Era tortura,
era tontura,
enjoo, cansaço.
E enquanto lia, embolia.

13 comentários:

  1. Muito boa sua poesia, Ivan!
    Gosto de ler vc...

    Abraço!

    Álly
    http://floresdevenus.blogspot.com/

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  2. Leituras nos levam - do céu ao inferno - em segundos. Que poder têm as palavras, não Ivan?! Bjo!

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  3. Ivan, literalmente eu em um certo momento da minha vida,com direito a coágulo e tudo enquanto lia.
    beijo.

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  4. Que nossas embolias sejam sempre entre palavras, rumo a melhores respirações.

    Que bom poema!

    Um beijo amigo, Ivan!

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  5. Vertiginosamente bom!

    Beijo.

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  6. Tentei... tontiei!

    :)

    Passa lá em "casa"!

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  7. Do possível respirar à claustrofobia...
    Poema de sensações imediatas.
    Certeiro. Preciso.

    Um abraço!

    Moni

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  8. Perfeito em sensações que se tem com as palavras.

    "enquanto lia, embolia"

    Grande, Ivan!

    Beijos, poeta!

    Mirze

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  9. Já fiz leituras assim, lendo dentro de mim, as leituras de minhas renitências... Belo!

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  10. Muito eficaz.
    Você, autor, cada vez sanguíneo (vibrante).

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  11. Intenso
    A sensação no primeiro instante de morte carrega anos e anos de vida.. um retrospectiva, em vontade...
    Eu tb gosto do que me faça experimentar a intensidade do morrer e no depois aprender a continuar viva. E gosto de saber que o que se corta tb cicatriza.

    Bjoooooooo

    Erikah

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  12. Um texto reflexivo,saio feliz com a leitura.
    Parabéns!
    Tenho um duplix,espero que goste
    Boas energias
    Mari

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