Nós nascemos e morremos várias vezes na vida. Nem sempre os funerais são bons, nem sempre as recepções são calorosas aos recém chegados. Mas é preciso reciclar. Somos os mesmos e outros novos, sempre.
Gostei deste seu post. Os ciclos na natureza renovam-se nos equinócios. No Outono cai a folha e a natureza veste-se de ouro, o sol brilha mas não aquece. Na Primavera a vida recomeça, há um renascer constante que se revela nos pequenos ruídos. Deste lado estamos no Outono e, apesar de não gostar desta estação, há um motivo que me leva a encantar-me que são as cores da natureza, a morte lenta... com dignidade. Um grande abraço neste momento de silêncio!:)
Como diz Neruda: "Precisamos enterrar nossos mortos/ Colocá-los sob a terra e sobre ela cultivar um jardim de rosas / Brancas, vermelhas e lilases / E num canto maior semear sementes de trigo / Para transformar carne em pão."
Gostei muito desse alforrismo, porque essa é uma verdade que sempre carrego comigo, talvez para justificar meus conflitos internos, meus sentimento tão latentes e inconstancia. Acho que nesse ponto existe sim vida após a morte ou vida após vida que faz parte de um crescimento que infelizmente, em muitos casos, inevitavelmente acaba nos rompendo ou interrompendo. Lembra do poeminha que me ajudou a montar? Postei ele no face esses dias... Fala mais ou menos disso...
Eu que sou tão inconstante muitas vezes acredito ter vivido mil vidas.. alguns pedaços casam comigo outros nem sequer flertam com minha personalidade... como se minha história inteirinha fosse uma colcha de retalhos... cada pedaço com formatos e nuances diferentes mas todos da mesma cor.
Gostei deste seu post. Os ciclos na natureza renovam-se nos equinócios. No Outono cai a folha e a natureza veste-se de ouro, o sol brilha mas não aquece. Na Primavera a vida recomeça, há um renascer constante que se revela nos pequenos ruídos.
ResponderExcluirDeste lado estamos no Outono e, apesar de não gostar desta estação, há um motivo que me leva a encantar-me que são as cores da natureza, a morte lenta... com dignidade.
Um grande abraço neste momento de silêncio!:)
Esse post me lembrou a música de um "amigo" nosso:
ResponderExcluir"But if this ever changing world
In which we live in
Makes you give in and cry
Say live and let die!"
Beijos!
Como diz Neruda: "Precisamos enterrar nossos mortos/ Colocá-los sob a terra e sobre ela cultivar um jardim de rosas / Brancas, vermelhas e lilases / E num canto maior semear sementes de trigo / Para transformar carne em pão."
ResponderExcluir↓
ResponderExcluirRenaScER novos humanos!
Ivan, o meu pretinho básico já está gasto de tanto me velar :)
ResponderExcluirbj.
Gostei muito desse alforrismo, porque essa é uma verdade que sempre carrego comigo, talvez para justificar meus conflitos internos, meus sentimento tão latentes e inconstancia.
ResponderExcluirAcho que nesse ponto existe sim vida após a morte ou vida após vida que faz parte de um crescimento que infelizmente, em muitos casos, inevitavelmente acaba nos rompendo ou interrompendo.
Lembra do poeminha que me ajudou a montar? Postei ele no face esses dias... Fala mais ou menos disso...
Eu que sou tão inconstante
muitas vezes acredito
ter vivido mil vidas..
alguns pedaços casam comigo
outros nem sequer flertam
com minha personalidade...
como se minha história inteirinha
fosse uma colcha de retalhos...
cada pedaço com formatos
e nuances diferentes
mas todos da mesma cor.
Que seria se tudo na vida fossem flores e alegrias, perderiam seu encanto!
ResponderExcluirDos espinhos, valorizamos a rosa
na lágrima acalentamos-nos no abraço
e da morte, enaltecemos a VIDA!
Agradeço-te pela reflexão que teu texto hoje me proporcionou.
Somos feitos de reciclagem, pois não somos, estamos sendo. É abertura para as possibilidades que nos permitem as mortes e vidas,
ResponderExcluirum forte abraço na saudade,