sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Cinemateca

Então eu criei filmes mudos
Com diálogos estranhos


          [E tudo se passou
           na (des)continuidade]

11 comentários:

  1. E eu os dublei na língua dos mudos.
    Um bj querido amigo

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  2. Com tradução em LIBRAS?

    Nas "l E í N n T g R u E a s"...
    a leitura labial!

    Charles/BUENO/Chaplin/Antonioni

    :)

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  3. Você ein?! Me deixou muda mesmo. Passei alguns segundos calada, refletindo, converso com o eu que há dentro de mim.
    Lindo.

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  4. E nós, lemos o olhar, sentimos o tocar e penetramos na história!
    Bela pelicula!!!!
    BJNHS

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  5. Legal! Um cineasta!

    Como seria a língua estranha? O filme era mudo, lógico!

    Beijos, Ivan!

    Mirze

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  6. Numa continua descontinuidade proteja sobre a tela da vida fragmentos que mudos, gritam tão alto que a cegueira impede de ouvir...

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  7. Oi... entro aqui, olho, procuro e me pergunto, pq não escreveu nada... ultimamente ler o q escreve é a única coisa boa que faço.... ando tão vazia, solitária, entro pra tentar decifrar um pouco de vc, da sua busca pela alma inteligente rsss... escreva mais, sabes que preenche a vida e anseios de muitas pessoas. bjs tenha ótima noite meu amigo

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  8. pois é...
    Excelente semana,com boas energias,paz,saúde e luz!
    bjs poéticos
    Mari

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  9. Ela faz cinema
    (Chico Perfeito Buarque)

    Quando ela chora
    Não sei se é dos olhos para fora
    Não sei do que ri
    Eu não sei se ela agora
    Está fora de si
    Ou se é o estilo de uma grande dama
    Quando me encara e desata os cabelos
    Não sei se ela está mesmo aqui
    Quando se joga na minha cama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é a tal
    Sei que ela pode ser mil
    Mas não existe outra igual
    Quando ela mente
    Não sei se ela deveras sente
    O que mente para mim
    Serei eu meramente
    Mais um personagem efêmero
    Da sua trama
    Quando vestida de preto
    Dá-me um beijo seco
    Prevejo meu fim
    E a cada vez que o perdão
    Me clama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é demais
    Talvez nem me queira bem
    Porém faz um bem que ninguém
    Me faz
    Eu não sei
    Se ela sabe o que fez
    Quando fez o meu peito
    Cantar outra vez
    Quando ela jura
    Não sei por que Deus ela jura
    Que tem coração
    e quando o meu coração
    Se inflama
    Ela faz cinema
    Ela faz cinema
    Ela é assim
    Nunca será de ninguém
    Porém eu não sei viver sem
    E fim!

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  10. Eu mesmo já rodei dezenas de curtas e alguns longas.. Tudo meu, roteiro, direção e atuação! O mais difícil acho que são as montagens!
    Já tive algumas indicações mas academia daqui é bem mais rígida do que a de lá...
    Quem sabe uma hora dessas ganhamos o OSCAR!
    De qualquer forma um clássico é sempre um clássico!
    ADOREI ESSA POSTAGEM!
    Beijo!
    Aline.

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  11. Eu me identifiquei absolutamente com isso... sintético e pleno, mudamente tudo dito!

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