E lá vai ela se tornando dura, inflexível, julgadora feroz, selecionadora cheia de preconceitos travestidos de mente aberta, revolucionária. Lá vai ela com seu discurso contrário a ela mesma. Lá vai ela, toda toda, a contragosto se tornando uma cópia da própria mãe que tanto odeia. Lá vai, vai faceira, até encanta o povo, porque o engana, mas não a todos. Lá vai, até sorri, como também a mãe sorria. Lá vai, e uma hora despenca do precipício da solidão, quando a aldeia criada se desfizer. Lá vai, já começa a cair. Grita e pede socorro, mas nem sabe. Lá foi...
Isso é tão real... a gente até tenta fugir, mas acabamos seguindo o modelo. Você está arrasando!...
ResponderExcluirÉ, Marley, todos, por menos que queiramos, acabamos seguindo modelos ancestrais. É uma luta constante pra não sermos a "reprise" do que não gostamos.
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