Calei-me em teus lábios
Toquei-me com tua pele e alma
Quis ouvir o mundo
O meu, o teu
Não soube te ouvir no silêncio
Emudeci diante do espelho
Rendi-me à impotência
À pequenez humana que carrego
Amei-te como nunca antes
Mas não soube mergulhar
Piscina profunda
Bela sereia a nadar em pausa musical
Poucos sons, tantos acordes
Acorde!... Acordes distantes
Sinfonia interna, dissonante
Amor, amar, amei, amo
E amar é libertar
Dó, ré, mi, fá, sol...
Lá se vai você, livre
Não se aprisiona uma fada
Abri mão de ti e dos teus véus
Joelhos ao chão, perda
Dor, choro, clamor
Voa, amor, voa bela fada
Ver tua felicidade já é algo
Amo-te livre a voar
Na doce sinfonia do teu silêncio
Sem fim... e terno
Toquei-me com tua pele e alma
Quis ouvir o mundo
O meu, o teu
Não soube te ouvir no silêncio
Emudeci diante do espelho
Rendi-me à impotência
À pequenez humana que carrego
Amei-te como nunca antes
Mas não soube mergulhar
Piscina profunda
Bela sereia a nadar em pausa musical
Poucos sons, tantos acordes
Acorde!... Acordes distantes
Sinfonia interna, dissonante
Amor, amar, amei, amo
E amar é libertar
Dó, ré, mi, fá, sol...
Lá se vai você, livre
Não se aprisiona uma fada
Abri mão de ti e dos teus véus
Joelhos ao chão, perda
Dor, choro, clamor
Voa, amor, voa bela fada
Ver tua felicidade já é algo
Amo-te livre a voar
Na doce sinfonia do teu silêncio
Sem fim... e terno
Bonito! :)
ResponderExcluirÉ, Ivan, quem ama não prende, desprende, flutua, sonha e ama o amor de si em outros.
ResponderExcluirUm beijo, que bom estar aqui e ler sobre o amor, o amar, bom final de semana!
Carmen Silvia Presotto
Quem ama, liberta, deixa as asinhas inteiras.
ResponderExcluirBelo poema!
Beijo!
ivan,
ResponderExcluiruma canção para acalentar o amor não realizado...
lindo!
abraços.
Lindo, lindo... simplesmente lindo!
ResponderExcluirParabéns, Ivan!
Beijos,
Luana.
Poema maravilhoso Ivan!
ResponderExcluirMais uma vez me pego viajando em sua viagem...
Tarefa das mais dificeis essa... amar alguem a ponto de deixa-lo livre. É grande prova de amor verdadeiro.
As vezes amamos tanto que não permitimos que o outro "respire" que dirá seje livre.
Outras vezes o amor tem que ser proprio, nos amarmos muito e suficiente pra saber a hora de nos fazer livre...
Dificil tema, dificil pensar sobre, q dirá agir...
Fico aqui divagando ainda, pensando ainda...
Parabens novamente...
Forte abraço do emocionado Djones Ribeiro.
"doce sinfonia do teu silêncio" ... Lindo!
ResponderExcluirbjos
Olá Ivan!
ResponderExcluirAmar, é deixar livre quem se ama. Do contrário é prisão.
Amei!
Beijos
Mirze
Amar eh libertar, e quem liberta adocica a alma e os sonhos.
ResponderExcluirUm grande beijo!
lindo texto, mas tão doloroso em sua liberdade... e belo, justo por sua dor... ver o amor ir-se e alegrar-se nisso, é nobreza demais...
ResponderExcluirProfundidade e amor mais que eros e ágape...
ResponderExcluiramor que ultrapassa as fronteiras do ter...
e a bela fada voa... e são tantas as fadas, não?
Alguma pode pousar novamente em teu dedo...
Como li em Rubem Alves:
"Amar é ter um pássaro pousado no dedo."
Assim como deixa voar, deixar pousar também...
Vi você na "Matriz dos Sonhos", da Gisela... e vim visitar.
Tanto gostei que estou seguindo!
Abraço.
Álly.
Belo poema!
ResponderExcluir=)
E este silêncio é mágico, especialmente quando as emoções estão em sintonia...
ResponderExcluirLindos versos!!!
Beijos pra ti!
Uma ótima semana!
Ah, Ivan! Estas tuas palavras no encontro com esta árvore,
ResponderExcluirAs araucárias me presenteiam com muitos abraços! Araucárias tem a forma de um abraço! Minha região é feita destas árvores! Até já escrevi sobre isso, Ivan. Permita-me colocar aqui as palavras!
- Araucária, que tronco grande é este?!
- É para te ajudar a tocar as nuvens,
- Araucária, mas que estranha a sua forma!
- É para te acolher,
- Araucária, que galhos comprimdos os seus!
- São braços para te abraçar,
.
Beijos!
O que ouve?
ResponderExcluirO que houve?
Linguagem e padrões diferentes dos demais.
Criança, isso dói.
Ivan,
ResponderExcluirBelíssimo e terno... Mas, como arde e fisga o nervo! Não pude ler sem que me gotejasse licor doce e ácido no estômago. Tão pouco pude me privar de reler e reler. Tão contaditório essa ternura em carne viva! Como escrever algo assim sem que a hirudina, verso a verso, lhe promova o sangramento incoagulável?
↓
ResponderExcluirdes arma mento
-----------a
---------m
------a
--------r
desarm a mente
.
.
.
Poe massa!
Bueno IVAN mos em frente!
:)
Beleza de poema, parabéns!!
ResponderExcluirPs: O lançamento do meu Livro na Bienal Internacional foi um sucesso, o Livro já está à venda na Livraria Cultura e Asabeça via Internet...
abraços...
Tão seu! Reconheceria em qualquer pedaço de papel sem assinatura..
ResponderExcluirTem Ivan impresso em cada verso...
Talvez por isso seja um poema tão Belo!
Beijo!
Aline Morais Farias
Blog: Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
eu queria aprender a ser feliz vendo o amor sair pela janela, com asas enormes, liberto... mas só essa ideia me amedronta... acho que ainda tenho tanto a aprender de amor, talvez devesse crer em mim primeiro... belo texto!
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