Que ironia... Dirigia tão cuidadosamente durante toda a vida que não tirava os olhos dos retrovisores, daí só via o que estava atrás, mas dizia querer ir para frente. De tanto se concentrar no que passou, colidiu com o futuro.
Fiquei pensando aqui... O futuro está parado? Ou anda para trás ao encontro do presente? O passado se faz no encontro do presente com o futuro? Será que o futuro está sempre correndo pra frente e, na verdade, é o inapreensível supremo?
Seus post's, curiosamente, só me fazem render questões infindas...
Me identifiquei com seu alforismo por ele abordar a categoria "tempo", fundamental em minha profissão. Nós historiadores trabalhamos a idéia de que aquilo que aconteceu no último segundo, agora mesmo, jamais poderá ser recuperado. Temos acesso apenas às diversas interpretações que tal evento proporciona. César jamais atravessará o Rubicão novamente, como o fizera em 49 a.C. Mesmo que este evento tivesse sido filmado com a mais moderna câmera, em 3D, com cheiros e sensações registrados e César assistisse à filmagem, a experiência não seria a mesma.
Nem o passado e nem o futuro na verdade existem. A única existência concreta é o presente. É preciso se desprender das experiências passadas, deixar as comparações de lado e viver cada segundo mágico e precioso do AGORA. Tenho buscado colocar este pensamento em prática e seu texto contribuiu para o reforço deste ideal.
Lembro de, quando criança, andar de carro era olhar para a frente dos carros de trás e dar thauzinho. Olhávamos para trás e dávamos sorrisos de criança para as pessoas no transito... não sabiamos ainda o que encontraríamos na vida dali para frente, mas naquela época não estávamos preocupados com isso.
Quantos de nós não vivenciamos isso de vez em quando? E ao sentirmos a proximidade do futuro, nos entristeassustamos por termos vivido tão ligados ao passado e imperceptíveis ao presente...Como se a vida fosse eterna, em nossa eterna ególatra presunção... Sempre bom imbuirmos o espírito dessas leituras que nos dão o chacoalhar certo,no oportuno instante: o AGORA!
Bela metáfora! E muito verdadeira, certamente. A centração excessiva e permanente no passado paralisa, comprometendo o presente e o futuro. É importante ter atenção aos espelhos retrovisores, mas não esquecer que há um pára-brisas de maiores dimensões, que dá visibilidade à estrada à nossa frente.
Fantasia à parte, o destino assusta tanto que o tropeço ao futuro é uma arte desejada!
ResponderExcluirAbs meu caro.
Hum... interessante aforismo, meu caro. Adorei! Muitos acabam fazendo isso mesmo.
ResponderExcluirBeijinho.
Fiquei pensando aqui...
ResponderExcluirO futuro está parado?
Ou anda para trás ao encontro do presente?
O passado se faz no encontro do presente com o futuro?
Será que o futuro está sempre correndo pra frente e, na verdade, é o inapreensível supremo?
Seus post's, curiosamente, só me fazem render questões infindas...
Abraço!
Álly.
Que choque!...e caiu de tanto presente!
ResponderExcluirBelo alforrismo!
Suuuuper Beijo!
Ivan,
ResponderExcluiro prazer é todo meu! PARABÉNS pelo aniversário! Presente? Receberá oportunamente no blog Vítima da Quinta!
Abçs
PS- Parabéns pelo humor do blog!
↓
ResponderExcluirESPE tá CULAR!
dica:
ResponderExcluiracho que não cabe "colidiu-se". seria: colidiu com o futuro.
e "concentrar NO que passou".
penso eu.
beijo
E o futuro está aqui, bem aqui..no presente.
ResponderExcluirIvan,
ResponderExcluirMe identifiquei com seu alforismo por ele abordar a categoria "tempo", fundamental em minha profissão. Nós historiadores trabalhamos a idéia de que aquilo que aconteceu no último segundo, agora mesmo, jamais poderá ser recuperado. Temos acesso apenas às diversas interpretações que tal evento proporciona. César jamais atravessará o Rubicão novamente, como o fizera em 49 a.C. Mesmo que este evento tivesse sido filmado com a mais moderna câmera, em 3D, com cheiros e sensações registrados e César assistisse à filmagem, a experiência não seria a mesma.
Nem o passado e nem o futuro na verdade existem. A única existência concreta é o presente. É preciso se desprender das experiências passadas, deixar as comparações de lado e viver cada segundo mágico e precioso do AGORA. Tenho buscado colocar este pensamento em prática e seu texto contribuiu para o reforço deste ideal.
Beijo grande!
Muito verdadeiro, paz.
ResponderExcluirBeijo Lisette
Lembro de, quando criança, andar de carro era olhar para a frente dos carros de trás e dar thauzinho. Olhávamos para trás e dávamos sorrisos de criança para as pessoas no transito... não sabiamos ainda o que encontraríamos na vida dali para frente, mas naquela época não estávamos preocupados com isso.
ResponderExcluirGostei muito da sua reflexão e palavras! Beijos
Quantos de nós não vivenciamos isso de vez em quando? E ao sentirmos a proximidade do futuro, nos entristeassustamos por termos vivido tão ligados ao passado e imperceptíveis ao presente...Como se a vida fosse eterna, em nossa eterna ególatra presunção... Sempre bom imbuirmos o espírito dessas leituras que nos dão o chacoalhar certo,no oportuno instante: o AGORA!
ResponderExcluirBela metáfora! E muito verdadeira, certamente. A centração excessiva e permanente no passado paralisa, comprometendo o presente e o futuro. É importante ter atenção aos espelhos retrovisores, mas não esquecer que há um pára-brisas de maiores dimensões, que dá visibilidade à estrada à nossa frente.
ResponderExcluirBom Domingo!
Muito legal essa imagem do retrovisor! Bela construção sobre o tempo...bjos!
ResponderExcluirFANTÁSTICO!
ResponderExcluir[o texto]
Viver assim é não viver.
Um abraço,
Doce de Lira
Cara, adorei esse negócio....
ResponderExcluirkkkkkkkkkkkkkkkk
muito doido.
E o pior é que a verdade sobre o que você escreveu chega a ser ensurdecedora...
Passa lá no Putz, e agora?
depois e me diz se gosta de alguma coisa...
adoro seus comentários. Aceito as criticas de bom grado também...
bjos Ivan