O quão rés ao chão estou
Se minha cabeça flutua no alto
Carregando pensamentos e ideias?
Alguns eclipsados,
Outros a fulgurar como estrelas.
O quão alto voo eu-mente,
Enquanto corpo grudado à terra,
Enquanto vida grudada ao corpo?
Eclipse da liberdade,
Grade pintada de transparente.
Desculpe a ausencia, estou nos eua e so entrei an internet agora!
ResponderExcluirBom, que lindo. realmente, o copro, materia, o que se desprende esta, no fim das contas preso a terra, ou aquilo que chamamos gravidade, seja grave ou leve, ou seja o peso de nossa culpa ou de nosso respirar.
Beijos
Lindíssimo, como tudo o que você pensa e escreve, Ivan.
ResponderExcluirAbraço nada eclipsado,
A.
Lembrei-me do Moska, em pertinentes versos:
ResponderExcluir"Deixe que a alma
tenha a mesma idade que a idade do céu"
Lindos versos, Ivan..
Abraços,
Moni
Que bom que a grade esteja pintada de transparente! Assim os pensamentos fluem fulgurantes como estrelas...
ResponderExcluirbj
Ivan, nem se quisesse conseguira ficar rente ao chão, você tem o dom, dom de levitar com as palavras, alçar vôo e transmutar tudo em poesia.
ResponderExcluirBeijo moço bonito!
Caro Ivan,
ResponderExcluirMuito obrigada pela leitura, pelo post, lá na minha casa de crônicas.
Que bom que você também curte o Sting! Curte não, né, me parece um grande fã. Faz bem. Ele, de fato, é maravilhoso!
Obrigada pela sugestão do Peter Gabriel. De fato eu conheço e gosto muito dele. Costumo dizer que se um dia me casar, "The Book of Love" definitivamente será a musica que me acompanhará ao altar.
Quero conhecer melhor os dois - Sting e Peter Gabriel -, e observar essa sua proposta, de terem essa semelhança quanto às composições...
E por falar em semelhança, consegue ver algo em "Coldplay" em "A-ha"? Para mim são pais e filhos, com mudanças ao encargo da diferença de gerações, é claro... O que você acha?
Um beijo agradecido,
Andreia.
Boa construção poética, bela reflexão, Ivan!
ResponderExcluirAbraço
Nossa....agonizante...sensação de libertar-se e prender-se ao mesmo tempo, durante a leitura!
ResponderExcluirMuito bom!!
[]s
Ivan!
ResponderExcluirVocê é a própria liberdade, eclipse ou não. Poetas como você voam! Para nosso deleite!
Belo, poeta!
Um forte abraço
Mirze
Grade pintada de transparente! A liberdade tem limites mesmo, mais fortes e limitadores do que imaginamos.
ResponderExcluirLindo poema, o paradoxo de corpo, mente e alma, cada um a levitar ou se prender ao seu próprio tempo desconexo.
ResponderExcluirTbm gostei da sua foto, Ivan.
Beijo.
Ameeeeeeeeeeeeei a foto!
ResponderExcluirBem própria o seu olhar.. Que através de fotos e letras nos traz as profundezas para os olhos!
Belo você! Bela a fotografia! Belo o poema!
Aline Morais Farias
Blog: Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
Parabéns por este poema, Ivan. Muito bem estruturado, rimas de som e de sentido, rigor e uma verdade que é sua.
ResponderExcluirApesar disso, acredito que pode fazer melhor. Basta deixar amadurecer as palavras.
Sem dizer nada a ninguém fui por este poema lá na minha Casa.
Abraços
António
Estava ficando chato – eu me sentindo demais. No blog, tudo é bom, tudo é bacana, tudo faz sentido, aos olhos de quem o conhece e acompanha feliz uma espécie de auto-superação sua: o exercício da exposição da sua sensibilidade. O blog é dinâmico, tem boa visitação, comentários amistosos e interessantes – obviamente, você poderia prescindir dos meus comentários intermináveis. Daí, resolvi retirar-me do blog, deletei a foto, não me sentia acrescentando nada e você vai muito bem.
ResponderExcluirMas, como viver não é favor, é PENA, sempre há planos frustrados: tropecei em "Ao rés". Ficar porque e pra quê?
1- A foto: a árvore - texturas, o detalhe, o micro no macro e o macro no micro – é uma obsessão desde o meu primeiro período de Arquitetura, acumulando centenas de fotos especuladas, dissecadas e redesenhadas por puro vício. Paralisou-me a vontade de tocar e correr os dedos por entre as garras-tentáculos-veias-vias da sua ficus (?gameleira ou figueira ou ficus). Eu, atraída, patas atoladas na armadilha gruda-moscas.
2 - O texto: Ivan, descascado. Seguir o blog, NÃO porque você precise de estímulo. Quem, se pudesse ver as primeiras composições de Salvador Dali, ler os primeiros versos de Drumond, abster-se-ía dessa invasão de privacidade? Eu não perderia essas chances, como não esta. Exagero? Nem você tem como saber no quê vai dar. Acontece que em “Ao rés” você DESCASCOU-SE, repentinamente, executou começo, meio e fim de algo, num padrão, que dispensa comentários. Aconteceu, Ivan. Não importa se feito ou bonito, se concordo ou discordo. Este é BOM. Bom na forma, bom na imagem, bom na ritmo, bom na impressão de imagens ao imaginário. Rápido, forte, tosco e bom. Não há quedas de intensidade, não se percebe a desistência da forma na complicação dos versos meios. As inversões? Estão lá, na medida, nem muito, nem pouco, nem decoração. Só o necessário pra ser do Ivan e o imprescindível para o efeito que obteve.
Ainda não li tudo no blog. Mas este – “Ao rés” está pronto. É bom. Lembre-se dele, estará no seu livro.
OBS: bom não é menos que ótimo. O Bom que usei aqui, é o bom de quem compraria o livro e não o ótimo de amiga, tiete... Fiz-me entender?
Se lhe cansou, exauriu-me à gota.
Bj.
Simone Santana
(Por caridade, revise pré-postagem, sim? O seu não, o meu. Ah... reduza como lhe convier também. Abstenho-me de fazê-lo. Escrever em Lan House é como evangelizar na feira).
"Grade pintada de transparente": muito bom isso!
ResponderExcluir"Eclipse da liberdade/grade pintada de transparente". que versos, hein Ivan? Dá para se agarrar na imagem.
ResponderExcluirUm beijo, que bom te ler.
Olá, Ivan!Passando pra conhecer seu blog, pois é enquanto a mente cisma em se distanciar nosso corpo continua firme no chão.Nossa mente é inquieta e precisa de grandes alturas para fluir, buscar nas estrelas algumas respostas que ninguém mais sabe onde buscar...
ResponderExcluirBeijosss
Ivan:
ResponderExcluirserve-me que nem uma luva o seu poema. falo de algo parecido num poem@ ao qual dei o nome de dilema. adorei também a fotografia. raízes e asas...
beijo
Belíssimo paradoxo!
ResponderExcluirUm beijo na asa esquerda.
Estava lendo esses versos com a atenção que esse belo poema merece. Fiquei aqui cogitando a possibilidade de também ter uma cabeça que flutua no alto; constantemente carregando pensamentos e ideias, embora algumas, alguns; muitas vezes fiquem eclipsados(as). Idéias eclipsadas. Pensamentos eclipsados. E uma certeza de que os céus estão sempre pedindo novos vôos.
ResponderExcluir↓
ResponderExcluirEclips'andamos...
Na imagem, as raízes parecem dedos
segurando ou desprendendo-se do so lo.
Belo texto e foto.!
Abraço´tchê
Olá meu caro, vim conhecer um pouco do seu espaço virtual e da sua escrita poética. Começo a apreciar seu estilo...Bonito e expressivo poema que traz questões existenciais que parecem fazer parte do seu mundo interno pelo que li em seu perfil... Sou psicóloga e percebi que você citou vários ícones da psicanálise... Bem, agradeço sua amável visita e comentário e passo a acompanhar seu trabalho também. Um abraço.
ResponderExcluir"Grade pintada de transparente."
ResponderExcluirExcelente desfecho, Ivan!
Resta-nos, ao menos, o sono.
Ainda que liberdade
do inconsciente...
Um abraço,
Doce de Lira
Olá,Ivan!Td bem?Obrigada pela visita.Volte sempre será sempre muito bem vindo.
ResponderExcluirUm ótimo fim de semana!
Beijosss
Eu colaria o poema e a foto em minha parede!
ResponderExcluirIvan, o seu blog é um presente!!! Em tudo! sinto-me honrada em estar aqui!
ResponderExcluirFui lendo... lendo e descobri que estou com saudades de você! Vou dar um jeito de resolver isso!
Bjs