Suave e selvagem a lembrança
Inclino-me a ceder, girar
Lamento a partida
Ventos trazem-me teu perfume
Inclino-me, agora resignado
A ter-te no vazio
Sempre em minha mente és
Imagem constante
Lamento e fim
Vejo-te no escuro do meu eu
Inclino-me, triste e oco
Apalpo o colchão só
'Apalpo o colchão só' e assim faz perfeito a compreensão que se tem ao ler essa poesia..
ResponderExcluirlinda..
Amo este lirismo, Ivan!!!
ResponderExcluirE A Ti, uma invocação, e uma forma tão direta e suave de envolver o leitor que já reli o poema muitas vezes, por isso logo, logo, estarei transplantando-o ao Vidráguas.
Um beijo
Carmen Silvia Presotto
puta dor doída dos infernos.
ResponderExcluirLuna,
ResponderExcluirQue bom que gostou do poema que você fez em prosa e eu dividi em linhas e estrofes. Legal essa troca! Apareça sempre!
Carmen,
Obrigado pelo acompanhamento constante e, mais uma vez, por abrir o espaço do Vidráguas e publicar este poema lá.
Gê,
A dor é inegável, sim, mas superável. Noutro rumo: eu pensei que você notaria uma coisa neste poema, além de simplesmente o poema, mas do poema, no poema, enfim. Se notar, depois me diga.
Beijos, meninas.
Comentei lá no Vidráguas e vim publicar aqui também...
ResponderExcluirGosto das sensações trazidas, pelo cheiro e pelas texturas…
Bom alimentar nosso escuro, uma bela definição a vastidão que se esconde dentro de nossas almas!
Linda leitura!
Em Tempo:
ResponderExcluirQue foto unica!!! Comovente pela companhia que a solitária estrelinha faz ao personagem que é na verdade toda a sombra da foto...Adorei o olhar...
Beeeijo!
Aline,
ResponderExcluirAcho tão interessante você falar de sensações de olfativas e táteis! As formas que a gente tem de sentir e explicar as coisas são únicas, mesmo.
A foto casou com o poema com uma perfeição que nem eu imaginava encontrar nos meus arquivos. O cara andando de costas parece ter sido colocado de propósito, mas esta foto tem quase um ano, tirada completamente fora de qualquer contexto deste poema. O contexto era totalmente outro, aliás.
De certa forma, no estilo do poema, você me deu a idéia dele, sabia?
Beeeeeeeijo.
tem um nome pra isso... não me lembro...
ResponderExcluiré sinestesia, gê, é?
ResponderExcluirÉ uma dor do cão essa!
Ai ai..doi muito.
Eu grito!!
não, polly, me referia ao jogo com as letras iniciais de cada verso... tem um niome pra este tipo de composição; mas sobrepor ou interpenetrar sensações é sim sinestesia. bjbjbjbjbjbj
ResponderExcluirGê,
ResponderExcluirO que este poema não é, é sobre anestesia. (rs...) Pode ser uma sinestesia acróstica.
Beijo.