Às vezes não é o momento,
Às vezes não é a hora;
E o que fazer agora se o agora se foi faz tempo?
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"...
Triste utopia de tempos idos,
Triste utopia de ídolos mortos!
Esfrego meus olhos e me vejo,
Mas será que me enxergo?
Esfrego o espelho como que lâmpada mágica...
Gênio nenhum, só brilho.
Fico mais nítido em imagem;
Continuo nublado, em fog, nos pensamentos.
Me busco, te busco sem parar;
Quase toco teus seios distantes...
Díspar, minha cama permanece vazia e firme.
E o momento, qual foi?
Perdi o encontro histórico?
Recuso-me a acreditar no fatalismo. Sigo!
Às vezes não é a hora;
E o que fazer agora se o agora se foi faz tempo?
"Quem sabe faz a hora, não espera acontecer"...
Triste utopia de tempos idos,
Triste utopia de ídolos mortos!
Esfrego meus olhos e me vejo,
Mas será que me enxergo?
Esfrego o espelho como que lâmpada mágica...
Gênio nenhum, só brilho.
Fico mais nítido em imagem;
Continuo nublado, em fog, nos pensamentos.
Me busco, te busco sem parar;
Quase toco teus seios distantes...
Díspar, minha cama permanece vazia e firme.
E o momento, qual foi?
Perdi o encontro histórico?
Recuso-me a acreditar no fatalismo. Sigo!
"Triste utopia de ídolos mortos!"
ResponderExcluirMarcou bastante isso para mim.
Beijo.
Oi, Lara.
ResponderExcluirOs ídolos quase sempre morrem em vida ou em valor ou em ambos. Triste esta utopia de ídolos que morrem, ainda que em vida, ou cujas ideologias se tornam obsoletas. De uma forma ou de outra, os ídolos morrem.
Leitura em tempo real, também, assim como o poema ao Fernando Pessoa. Bom isso!
Beijo grande.
São os mortos, os ídolos. Deixam marcas saudades e ideologias.
ResponderExcluirRecuso-me a aceitar o fanatismo! Mas a fatalidade nos atropela sempre.
Muito bom!
Beijos
Mirze
Mirze,
ResponderExcluirO fanatismo, seja qual for, é sempre ruim, em qualquer esfera, em qualquer tema, em qualquer assunto.
Ídolos todos temos, a questão está exatamente em não levar ao pé da letra o termo "idolatrar", pois isto cega. E é desta cegueira que surgem extremos como certo e errado, bem e mal, bom e mau, existente ou inexistente.
Beijo grande.
Tic...Tum...Tac...Dum...
ResponderExcluirindissociávelMENTE
SIGO
busca
ALGUMA
senHORA
ou senhor
do TEMPO
Tum...Tic...Dum...Tac...
E se o presente é passional
o tempo passa depressa
Mas eu
sempre
SEMPREssa
finjo que passo
E passo à fingir que fico velho
enquanto o tempo passa...
ABRAÇO IVAN!
Juliano,
ResponderExcluirSeu comentário é uma postagem à parte. Muito bom! Gostei muito do "E passo a fingir que fico velho / enquanto o tempo passa...". Ótimo! Vale uma publicação no seu blog.
Grande abraço.
Gostei tanto Ivan... dos inéditos meu favorito! Especialmente pela parte do "E o que fazer agora se o agora se foi faz tempo?" quanto tempo perdemos esperando um tempo que já se foi e não volta mais....
ResponderExcluirO poema comentário do Juliano realmente é uma postagem à parte... depois vou passar no blog para conhecer!
Parabéns aos dois!
Aline, poeta inquieta,
ResponderExcluirEstava com saudade de te ver por aqui. Foi em tempo, senhora-senhorita. (rs...)
E será que tem coisa nova lá no Periódico? Deveria ser todo dia, já que é periódico. To precisando mandar uma carta pra redatora chefe. O que acha? (rs...)
Beeeeeeeeeeeeeijo.