Uma mão posta no meu coração
Aperta, não afaga
Castiga, me naufraga
Maré baixa na sequência de dias
Lua sem brilho
Estrelas tardias
Uma mão posta na minha cabeça
Não é passe ou luz
É preocupação sem cruz
Latência que lateja em pensamento
Lua que brilha
Estrelas de escotomas
Uma mão posta sobre minha mão
Outra mão minha
Raciocínio em linha
Ondas turbulentas, mar bravio
Busco por marolas
Mas sem navio
Image by Isdelth.
Aperta, não afaga
Castiga, me naufraga
Maré baixa na sequência de dias
Lua sem brilho
Estrelas tardias
Uma mão posta na minha cabeça
Não é passe ou luz
É preocupação sem cruz
Latência que lateja em pensamento
Lua que brilha
Estrelas de escotomas
Uma mão posta sobre minha mão
Outra mão minha
Raciocínio em linha
Ondas turbulentas, mar bravio
Busco por marolas
Mas sem navio
Image by Isdelth.
Uma mão colocada na outra mão é ofício de caminho,
ResponderExcluirIvan, gosto literário o teu blog!
um abraço,
Pode-se precisar às vezes só de uma mão, não que guie, mas que acompanhe tocando a outra.
ResponderExcluirLindo poema!
Beijo.
Lindo e ludico... mexe com nossos sentidos...
ResponderExcluirAdorei!
Beeeeijo!
Simplesmente demais, Ivan!
ResponderExcluirSensibilidade e leveza em cada palavra...
Adorei!
É poema que a gente quer ler e reler, ler e reler...
Um grande abraço!
Lindo poema! Inspiração pura!
ResponderExcluirBusca incessante, de porto em porto, navegando em mar aberto, de calmarias a mar bravio, sem barcos nem marolas, somente eu e o vazio.
beijão
Pâmela,
ResponderExcluirObrigado pela leitura e pelo comentário. Seja bem vinda e volte sempre. Clique ali em seguir, vai? Já estou lá no seu blog. Ótimas descobertas mútuas.
Beijo grande.
Lara, poeta brasiliense,
ResponderExcluirA mão que pousa sobre a nossa, se é de outro, pode trazer conforto. Se é nossa própria outra mão entrelaçada, pode ser angústia e solidão. Mas o toque é algo vital ao ser humano, o toque do outro.
Obrigado por tocar sempre aqui.
Beijo enorme.
Aline, poeta inquieta,
ResponderExcluirSempre bom você por aqui, incentivadora, crítica, leitora fiel.
Beeeeeeeeeeeeeeeeijo.
Zélia,
ResponderExcluirQue bom te ter aqui com este sorriso estampado na foto e nas palavras. Leia bastante, que todo mundo que escreve, escreve por querer ser lido/ouvido. Venha sempre, leia e releia bastante. Muito bom ouvir isto.
Beijo grande.
Patrícia,
ResponderExcluirNo trecho "somente eu e o vazio" do seu comentário está uma síntese do poema, que fala da solidão e da carência de paz, do toque alheio, sim.
Beijos extraterrestres.
Muiitoo bom...
ResponderExcluirAdoro esse seu gosto
literário...
muito peculiar...
bjo Ivan
Mariana,
ResponderExcluirQue bom que gostou. Bom te ter por aqui, sempre. Mas... e por que meu gosto literário é "peculiar"? (rs...) Depois me explique.
Beeeeeeeeeeeijo.
No mar das incertezas, precisamos de um porto seguro para nossa mente, coração e corpo.
ResponderExcluirAmigo, beijinhos e otimo domingo!
ivan,
ResponderExcluirtrês atos, três significados diferentes, três maneiras de usar as mãos.
lindíssimo!
grande abraço!
hahahahaha', exlicando: Peculiar pois nem todo mundo
ResponderExcluiraprecia esse tipo de literatura...
nao é uma coisa que se bate o olho e entende.
e msmo assim ainda tem gente q literalmente nao entende.
Eu prefiro assim, parar, pensar e ver o quao maravilhoso se torna esse emaranhado de palavras...
bjoo.
e é sempre um prazer passar por aki.. assim como ver que vc passou no meu...
Ivan, que poema lindo, de mão em mão vais tecendo outros caminho...
ResponderExcluirUm beijo carinhoso.
Carmen.
Ivan, fiz menção a seu poema em meu último post. Mas, não me pergunte porque o link não funciona...
ResponderExcluirbeijo