Do vinho que tomava
Sobrou um resto no fundo da taça
Nem percebi
Deixei de lado, segui
Quando a sede de vinho voltou
Vinho não tinha mais
Questionei-me da taça deixada
Era então secura e nada
Sobrou um resto no fundo da taça
Nem percebi
Deixei de lado, segui
Quando a sede de vinho voltou
Vinho não tinha mais
Questionei-me da taça deixada
Era então secura e nada
Obs.:
Poema inspirado na frase "É impossível não rebuscar os porquês de o relacionamento ter chegado ao fim se ficou um pouco de líquido na taça." da postagem "Quando os ex voltam" do blog Afrodite Para Maiores de autoria de Luciana P.
Link: http://www.afroditeparamaiores.com/2010/07/por-que-os-ex-voltam.html
Oi, Ivan, que belo poema! Como você disse no comment do meu texto "amadurecemos com as vivências que se seguem, com as perdas, com os ganhos", e assim a gente vai vivendo, aprendendo em cada história, tentando descobrir os porquês dos ciclos que vêm e vão.
ResponderExcluirMuito feliz com a sua linda inspiração!
Beijos pra ti e uma ótima semana!
Um beijo Ivan, obrigada e parabéns pelos brindes poéticos... entro aqui te leio e sigo Afrodite... tua indicação, assim quem ganha é a Poesia sempre com mais versos para seguir conVersando!!!
ResponderExcluirCarmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
...se resta, é algo. Boa construção poética, Ivan.
ResponderExcluirÉ quando a gente percebe a volatilidade das coisas...
ResponderExcluirLinda inspiração...
Ótima semana pra você, Ivan!
Beijos
oi ivandomeucore,
ResponderExcluirsabe, eu preferiria nao ter restos de nada.
Adorei tanto seu poema, acho q foi um dos q mais me incomodou!
um beijo e queijo, pra acompanhar o vinho
Polly
Ê, coisa bonita!
ResponderExcluirQue afinação, Ivan, falamos das securas no mesmo dia...
Beijo, querido
A imagem é linda, envolvente ... me tragou da correria, quase que uma sedução!Vim rápido e eufórica para te ler, e que bela surpresa a poesia me trouxe!Tudo belo por aqui e com gostinho de vinho tinto... hum....
ResponderExcluirBeeeeeeeijo ENORMEZÃO!rsrsrsrs
Aline Morais Farias
Blog: Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
Resto no fundo da taça só não se esvai se se for acrescentando.
ResponderExcluirAbr
↓
ResponderExcluirEU "vinho vindo" porque bebi... chiC! iC!
Passei da conta, mas gostei!
Abraço-tchê!
Lindo texto, sabe que sou sua fã!!! grande beijo.
ResponderExcluirÉ que
ResponderExcluiro líquido,
se pouco,
logo evapora...
Bela inspiração!
Um abraço,
Doce de Lira
Lindo demais!
ResponderExcluirEncantei-me com este seu poema...
Enorme abraço, amigo Ivan!
Olá Ivan,
ResponderExcluirParabéns pela beleza do poema. Encontramos no dia-a-dia tanta vez a "secura e nada".
A fotografia é também muito sugestiva!
Emily Dickinson escreveu alguns poemas muito curtos também belos. Se puder leia esta poetisa americana.
Bjs
Oi Ivan!
ResponderExcluirTudo bem?
Entçao menino, que engraçado que foi. Falei de vc antes de ver teu post.
Já entrei de boca aberta. Sabe que eu penso nisso? Aquela mania de achar que faltou uma conversa, uma coisa qualquer, que podia ser diferente.... Vc colocou essa angústia dos amantes esparados, de forma linda, sutil...
gostei muito.
Ivan,
ResponderExcluirTeu escritos poéticos sobre o vinho lembram muito do meu cotidiano. Baco é recorrente e muito celebrado na região que moro. Alimento que é, das taças não sobram nada, só o vazio dela,
um beijo
Gostei demais! Sempre acontece isso...na hora da sede o copo está vazio. Metáfora à parte. Bj
ResponderExcluirOlá,
ResponderExcluirBoa tarde. Gostei muito deste poema e do blog!!
Poesia também é fonte que me inspira - é um modo de vida.
Sua poesia é aberta, clara, mas "toca no ponto da questão desejada".
Também tenho um blog e além de poesia, falo sobre vários assuntos.
Parabéns pelo blog, estou te seguindo.
www.elainedecastro.blogspot.com
Bonito, Ivan! e mostra que nem tudo pode ser retomado
ResponderExcluirbeijos
Ivan:
ResponderExcluirobrigada pela visita e comentário.
...
gostei muito da imagem utilizada. o poema não é de fácil leitura mas relido, atinge plenamente o objectivo.
Gostei.
[com. digitado sem acentos]
ResponderExcluirQuerido, que poema lindo. Simples e doce. Com a candura do drama de amores imperfeitos. As vezes nao nos damos conta de que quando realmente queremos, nao ha mas vinho, nao ha mais sangue, o coracao do outro nao bate no mesmo ritmo que o nosso. Nao ha mais danca.
Lindo. Adoro teu espaco, adoro a forma como coloca as palavras.
Um grande beijo!
... experimento a saudade guardada no paladar da última taça de vinho que provei.
ResponderExcluirBelíssimo, Ivan!
ResponderExcluirA taça, o vinho...sempre voltam.
Beijos
Mirze
Ola Ivan realmente lindo poema, só sentimos falta de algo, quando não temos mais.
ResponderExcluirOs Morangos Mofados mofou de vez, agora é só Rasuras, que bom te ver por lá!
BeijooO
Conseguiste beber todo o vinho, sem deixar nada no fundo da taça, como na frase da Luciana. A sensação de secura é temporária, o ruim é quando ainda resta um pouco do vinho, e o absorvermos com pequeninos goles, com receio da garrafa também estar vazia e não pudermos encher novamente a taça. O importante é não deixar a adega vazia.
ResponderExcluirBeijos.
E o último gole sempre deixa um travo na língua.
ResponderExcluirQuerido, lendo este poema só me lembrei do blog da Daniela Figueiredo que tem um video com uma tecnica inovadora para abrir garrafa de vinho: com sapato! Não seria comigo, claro! quebraria a mesma!
ResponderExcluirÉ...O vinho sempre nos faz voltar, buscar, quem sabe até retomar...
ResponderExcluirLindo seu poema...Lindo!!!!
Um beijo!
Porque ao vinho
ResponderExcluirSuave e doce
Não pude resistir...
:o)