Vida em embrião
A sequência é correr no quintal
Subir em árvores
Espiar nos buracos de fechadura
As amigas da própria irmã
Vida num trilho
Trilhar numa linha
Pensar que se tem destino
Mas nas paradas tantos descem
E o trem vai ficando outro
Vida em começo
Em passos trôpegos
Início embriagado
Caminho inebriado que se faz real
Realidade que tomba
Vida em fim
Sem correr, sem quintal
Árvores caídas
Acena o tempo com a incoerência
Tempo que se traveste em solidão
Vida sem fim, vida em recomeço.
ResponderExcluirBeijos, Ivan!
Tão linda analogia Ivan...
ResponderExcluirTrem manso e rápido!... cheio de paradas, novas chegadas, novos caminhos e o melhor muitos passageiros.Apesar de crer ( como me fez refletir o ultimo verso do poema) que essa viagem é de bilhete único e que temos que seguir sozinhos ainda que acompanhados...
Eu, vejo minha estrada com inquietude (tão eu), quase um quadro rápido de Vangogh, hora passo por lírios frescos, outra girassois vibrantes!Confesso que me derreto mais aos girassois... =)
Viajei??? rsrsrsrs... Perdoa? Carona boa essa!
Muitos e muitos beijos pra vc!!!!
Aline Morais Farias
Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
Pensar na vida nos trilhos, antes que chegue ao fim.
ResponderExcluirBelíssimo!
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirze
Vida de viver...in´cio e fim e no meio os nós da estrada e o eu da vida.
ResponderExcluirBeijos e sempre bom refletir contigo, Ivan.
Achei nostálgico e livre.
ResponderExcluirLiberdade é uma palavra que há algum tmepo nÃo se encontra em diversos textos que leio. Algo sempre prende a outro algo incabado.
Encontrei uma liberdade com cheirinho de grama molhada!
"espiar as amigas da própria irmã"...rsrs
ResponderExcluircrescer é tão melancólico,não é?
↓
ResponderExcluirUm grande espião, VIVIDO,
vê pelos "buracos da VIDA"!
Vi...dali sai...
:)