- Olá.
- Olá.
- Tenho algumas verdades a te dizer.
- Pois diga.
- Na realidade são duas coisas, as demais são ramificações e consequências dedutíveis.
- Vá lá, diga.
- Teu verdadeiro nome é Lázaro.
- Já o suspeitava. E que?
- E não há nenhum cristo a vir te salvar.
- Já o sabia.
- Não trago novidades, então?
- Não, apenas confirmas aquilo de que suspeitava, quase sabia.
- Já o sabes agora, então.
- Sim.
- Nada mais, me vou pra as outras paradas. Vida de mensageiro de notícia única.
- Vá com deus.
- Olha lá esta ironia.
- Desculpe-me, não foi a intenção.
- Sempre é.
- Será?
- Sim, sempre.
- Discutível.
- Discuta só, pois me vou só. Adeus.
- A deus.
Pintura:
A Ressurreição de Lázaro - Van Gogh
Mesmo assim nos reinventamos na dor e renascemos na própria vida!Inevitável e certo como o próprio fim!
ResponderExcluirO que faz da vida essa grande comédia pastelão cheia de gente correndo devolta ao inicio, tonta de meio, e aflita de fim... A melhor parte da piada é que ainda chamamos esses caminhos de "DESTINO"...
Acertou na ironia denovo!
E... como diria a Dori de Procurando Nemo (adoro a Dori): "se a vida não te da a solução... continue a nadar, continue a nadar, nadar, nadar, nadar..." =)
Beijo!
Aline Morais Farias
Periódico Subversivo
http://alinemoraisfarias.blogspot.com/
Ivan!
ResponderExcluirDizem que a família e os amigos de Lázaro, não gostaram da sua volta à vida. Faz sentido. Choraram sentiram tanto e de repente ei-lo!?
Gostei!
Beijos
Mirze