Somos uma inauguração
do velho
De atos inéditos
repetidos
De fatos novos
todos tão antigos
Releitura
de velhos artigos
Somos a refilmagem
de clássicos
Medíocres filmes passados
revistos
Com mais efeitos
e pirotecnia, talvez
Temos mais cor,
mas menos toque
Somos um remake,
um retake
Com novas trilhas sonoras
pobres
Com atuações
às vezes pífias
E continuamos em cartaz
com o mesmo the end
São Paulo, SP
28/11/2010 (19:14h)
Somos eternos retornos, que a cada tanto se renovam de seus espelhamnetos.
ResponderExcluirBeijos.
É meu caro, os tempos mudam e a juventude é só um ensaio para esse mesmo “The end”.
ResponderExcluirÓtimo texto!
Quando tiver um tempo, dê uma passada no “Que letra é”.
Atenciosamente.
Adriano MB.
Ivan, gatão! Ahhhh acho que vc se inspirou nos meus dias atuais e escreveu isso. Não é que minha trilha sonora esteja pobre, o problemaaaaa.... é não saber como dar solução!
ResponderExcluirE o filme fica o tempo todo rodando a mesma cena!
BEIJOS
Carmen,
ResponderExcluirQue bom te ter por aqui. Somos mesmo eternos retornos, às vezes melhores, às vezes não. Vamos tentando nos reinventar. A dúvida é saber quando conseguimos ou não. Tenho sérias dúvidas sobre meus "remakes". Mas é assim, mesmo. Quem manda pensar? ;c)
Beijo grande, poeta gaúcha.
Adriano,
Obrigado pela visita. O "the end" vem inevitavelmente e, aliás, é uma das minhas músicas favoritas dos Beatles. Aparecerei lá no QUE LETRA É, sim, com prazer.
Abraços.
Sissy,
Depois de me chamar de gatão nem sei mais o que responder. Me inchei todo! (rs...)
Beijo grande.
Muito criativo, gostei mesmo! ;)
ResponderExcluirBeijo.
Ivan!
ResponderExcluirFatos inéditos repetidos, filmes em remake, são adoráveis. Se não nos repetimos repetimos nossos pais (sem querer).Sendo corretos, a repetição será sempre uma arte!
Beijos, poeta melancólico!
Mirze
Lara-Larissa,
ResponderExcluirBom te ter por aqui. Se o "remake" da vida nem sempre é bom, que bom que ao menos gostou deste aqui! ;c)
Beijo grande.
Oi, Mirze.
ResponderExcluirInevitavelmente, por menos que queiramos, por menos que gostemos ao todo ou em parte do "filme original", ainda que inconscientemente acabamos nos tornando um "remake" ao menos parcial, mesmo. É arte repetir o bom, mas melhor arte é fugir do que foi ruim. Arte de difícil prática.
Beijos, poeta.
↓
ResponderExcluirVamos REinventar o fim!
"Verigud!"
:)
É, Tonho.
ResponderExcluirÉ preciso reinventar o fim, um fim, enfim. Melhorar os "remakes".
AbraçUAI.
Mas quando nos apossamos deles nos tornam únicos, originais e irrepetíveis....Não é bárbaro?
ResponderExcluirabraço
Melinda,
ResponderExcluirMinha grande dúvida é se nós nos apossamos ou se somos possuídos, dominados, contaminados, contagiados, sei lá. Fica a dúvida no ar.
Fui lá no seu blog, adorei a Merecilda! (rs...) Bom te ter por aqui.
Beijo grande.
Faz pensar...teus escritos!
ResponderExcluirUm abraço, com sorriso...
Oi, Márcia.
ResponderExcluirPensar é preciso, apesar da imprecisão que há. Eu, de verdade, queria pensar menos do que penso, mas não creio que seja uma escolha, mas um resultado. Bom ter você por aqui.
Beijos.