Em estado de espanto
Espanco meu espírito em susto
Agarro-me em teus seios
E sugo o leite de teu amor e desejo
Em estado de pranto
Encanto meu espírito de pureza bela
Olhas-me com tanta destreza
E te beijo como quem se alimenta: és ela
E tu, em estado de sedenta
Tocas-me com sutileza precisa
Agarras-te em minh’alma
Damos mãos, seguimos com calma
E em estado de glória
Colamos anseios e vontades duas
Catalisamos tempo perdido
E vivemos dois num como mil anos em um
Hey, posso sequestrar este poema, tão lindo que quero ele colado lá no Vidráguas e que bom que voltou o lirismo, rs!!!
ResponderExcluirBeijos.
Ah... você tirou um retrato do meu pensamento... isso só é possível aos que sonham com contentamento... quisera pudesse eu tirar uma foto real desses enlevos que guardo... Sua lente foi ótima nesse registro...gostei!
ResponderExcluirIvan,
ResponderExcluirEu já te disse do que mais gosto nesse poema...
Ele acaba exatamente na melhor parte!
O que acaba nos fazendo repetir a leitura várias e várias vezes...
Muito bom!
Beijo!
Aline.