Hoje era para ter festa
Era dia pra não sair de casa
A não ser pra ir ao teu apartamento
E festejar contigo
E festejar em família
Que sempre se unia ao teu redor
Hoje era pra ter festa
Mas hoje não vai ter quibes e esfihas
Nem pães sírios
E copos de refrigerantes
Todos mesclados a vozes felizes
Circulando pelo teu apartamento
Te abraçando
Te cumprimentando
Te festejando
Hoje é dia de lembrar
E todo mundo está se lembrando
Do teu jeito forte
Da tua presença doce, serena
Dos teus quitutes
E da delícia da tua presença
Há lágrimas
Não há como não haver
Pois houve uma despedida
Pois não te temos aqui plena
Mas na plenitude do amor
Continuas viva
E é sim dia de festa
Das que festejam tua existência
Tua vida, teu legado
E a gratidão da saudade
Que vem bem temperada
Com sal, cebola, hortelã, alho
E um monte de amor
E calor humano
Desse enorme ser humano
Que fostes, que és
Viva, que ainda estás
Dentro de todos nossos corações
Nas nossas lembranças
Viva Elza!
Era dia pra não sair de casa
A não ser pra ir ao teu apartamento
E festejar contigo
E festejar em família
Que sempre se unia ao teu redor
Hoje era pra ter festa
Mas hoje não vai ter quibes e esfihas
Nem pães sírios
E copos de refrigerantes
Todos mesclados a vozes felizes
Circulando pelo teu apartamento
Te abraçando
Te cumprimentando
Te festejando
Hoje é dia de lembrar
E todo mundo está se lembrando
Do teu jeito forte
Da tua presença doce, serena
Dos teus quitutes
E da delícia da tua presença
Há lágrimas
Não há como não haver
Pois houve uma despedida
Pois não te temos aqui plena
Mas na plenitude do amor
Continuas viva
E é sim dia de festa
Das que festejam tua existência
Tua vida, teu legado
E a gratidão da saudade
Que vem bem temperada
Com sal, cebola, hortelã, alho
E um monte de amor
E calor humano
Desse enorme ser humano
Que fostes, que és
Viva, que ainda estás
Dentro de todos nossos corações
Nas nossas lembranças
Viva Elza!
Que lindo! Que linda! Quem é, sua avó? Avós com mãos de fada e intenções de matrona são uma delícia! Ainda quero ser avó, tenho essas idealizações de fazer cumprir do meu jeito o que gostaria de ter vivido. Quero tempo, saúde, disposição e muita gente reunida para ser mimada e distribuir mimos.
ResponderExcluirQuando a vida nos dá oportunidade de conhecer pessoas cuja lembrança nos remete cheiros, vozes, gostos...Acredito que encontramos pelo caminho exemplos que moldaram parte do que somos...Felizmente também tive minhas Elzas, todas vivas e bailando em minha memória, mas que de alguma forma foram ao encontro do inevitável...Não dá para reivindicar as presenças, já que sabemos que o que fica são as sensações (cheiros, gostos e vozes)...
ResponderExcluirOi, Fernanda.
ResponderExcluirNão é minha avó, não, mas minha tia. A tia Elza era minha tia mais velha e uma pessoa encantadora. Ela faleceu em maio de 2008 aos 87 anos de uma forma merecida: repentina, sem grande sofrimento (a não ser o súbito), cercada pelas 3 filhas que moram fora e estavam aqui em Goiânia, um dia depois de termos feito um enorme almoço reunindo toda a família, e que acabou servindo como despedida dela. Era um doce, uma mãezona de todos.
Shirlei,
ResponderExcluirEssas "elzas" (e esta que cito em particular) são dessas pessoas que perpetuam a vida no que plantam dentro da gente, de todo mundo. Deixam saudades, é inevitável, mas é delicioso saber que eu a tive, essa tia fantástica, linda. Saudade é sinal de que valeu a pena viver a convivência. Diz um texto que li (não me lembro do autor) que a saudade é o amor que fica.
É muito bom poder fechar nossos olhos e poder recordar sensações, como cheiros, gostos e sons ..
ResponderExcluirÉ como se pudéssemos sentir uma solidão acompanhada ou como se a saudade pudesse ser um afago na alma, um acalento para dor da perda..
Gente, essa Elza linda e querida de todos era a minha mãe. Ninguém fazia quibe como ela, nem dava carinho com mãos tão macias. Ela ficou pra sempre em nós.
ResponderExcluirE esse escritor sensível, doce, forte e maravilhoso É MEU PRIMO!!!!!!!!!! Morro de orgulho dele, como tenho da mãe que se foi.
Gente, essa Elza linda e querida de todos era a minha mãe. Ninguém fazia quibe como ela, nem dava carinho com mãos tão macias! Ela está eternizada nas lembranças que deixou.
ResponderExcluirE esse escritor sensível e forte, doce e maravilhoso é MEU PRIMO!!!!!!!! Morro de orgulho dele, como tenho da mãe que se foi.
Thelma.
Prima, querida,
ResponderExcluirQue bom te ter aqui gritando o prazer e o orgulho da mãe Elza que teve, minha tia Elza querida.
O quibe dela era inigualável, mesmo, a pizza coberta (ou calzone), também, e a esfiha, também, e o pão sírio feito em casa, também, e a carne maturada com shutney de manga, também etc. etc. etc.
E além de todos os predicados culinários, que me engordaram um pouco, ela era em si um quitute raro, delicioso, uma presença saudosa e linda.
Beijo, prima. Obrigado por aparecer e rasgar uma sedinha assim "de leve". (rs...)