terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Vagabunda

Agora que o dia passou
Você me chega assim?
Agora que as horas passaram
Que quase todas se foram
Sem dar as caras desde há dias
Chegas-me assim sem aviso?
Agora queres que me dedique
A ti, aos teus caprichos
Aos teus encantos tão incertos
Teus recôndidos ideais
Como me chegas assim?
De chofre, sem aviso
Quem pensas que é?
Pior que me rendo
Não aprendo, não resisto
Com você eu sempre insisto
Maldita!
Só a hora, não tu
Bendita sois, amada
Querida inspiração.

Escrito em:
21/02/2010 (21:29h)
Foto: http://ammedeiros.wordpress.com/2006/09/09/silhueta

10 comentários:

  1. que força!!!!!!!!!!!! que audácia...que tudo!
    queria ter escrito esse.. debochado igual eu...hehehehee... o título então...coisa de quem vive, de quem se atreve se testa...nunca vi tamanho elogio para uma mulher dentro desse poema..VAGABUNDA!!!

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  2. ah neim, eu que pensei q ia ler outra coisa!
    rs...
    otimo, otimo

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  3. Polly, o que você pensou que ia ler? Pensou que ia ler ou foi lendo e pensando em como ia terminar? Como assim? Me explica aí...

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  4. Te entendi perfeitamente Polly... mas o poema é tão incrível que deu para ler do jeitinho que escolhi...isso no Ivan é super.. um poema são muitos...
    Beijos p vcs dois...

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  5. ADOREIIIIIIIIIIII!!!!!!!!!!!!!!
    É bem assim mesmo, não?
    a gente odeia e ama, e odeia a si mesmo por insistir.....
    beijo

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  6. Lu,
    Que bom te ter aqui, morena muy guapa! Não só bom te ter aqui como bom receber notícias, saber que agora deixou São Paulo, SP e está morando em João Pessoa, PB.
    Lançou mais algum livro depois de SEM ASAS AO AMANHECER e de A DOCE SINFONIA DO SEU SILÊNCIO? Ah, além do livro técnico ENVELHECIMENTO CUTÂNEO À LUZ DA COSMETOLOGIA. Pelo que andei pesquisando na internet, não.
    Bom te ter por aqui, repito, e venha mais, venha sempre, comente muito.
    Beijo enorme.

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  7. Bendita maldita!!! ;)

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  8. Bem dita esta vaga... ins...piração!

    :o)

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  9. ahhh, mas que posso fazer
    se só pude vir agora?
    nessa demora de acontecer
    atravessei os séculos e as horas
    mundo afora pra te pertuurbar
    já que é assim que me é vista
    essa vagabundagem bem quista
    e que você não assumiu.
    essa maldita vadiagem onde me diz que não existe
    pra mim um espaço
    mas que não me resiste
    num laço quando você me vem.
    e não vive sem, em dias
    em sins e nãos
    eu, tua inspiração.

    Sam.

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