Algo está muito ao contrárioMuitos nadando contra-rio
Remando contra a correnteza
Contra a queda d'água
Em emaranhados de correntes
Enormes prisões, cárceres
Leis absurdas da realeza
Matando sonhos e realizações
Secando as águas da vida
Contra o rio... contrários a viver
Como se o simples fosse reles
Como se homens fossem nada
Mas nada é simples
Simples só é nadar
No rio, no lago, sorrindo riso banguelo
Sem realeza, mas com luz
Sinceridade, sem maldade
Isto faz de gente alvo fácil
Das ditas realezas, vossas altezas
Falsas, cheias de fraquezas
Mas inundadas de poder
Do mais imundo e superficial
Que corrompe, corrói, aniquila
O bom, o belo, o rio
Na contramão da vida pura
No oposto da correnteza
Contra a mão que pruduz a riqueza
O sustento e a leveza
Contra-rio, contrário riso
À gente, a mim, a vocês... alguns
Tudo torto, distorcido
Porque é o avesso do belo
E algo está muito
Algo muito ao contrário
Contra-rio, contra mim, contra nós
Mundo assim que se acaba
"Você ainda não leu O Significado do Significado? Não? Assim você nunca fica em dia.
ResponderExcluir- Mas eu estou só esperando que apareça O Significado do Significado do Significado."
(Mário Quintana)
ivan, vc tbm esta lendo os avessos do mundo...? e olha que quintana é o meu poeta preferido do mundo todo...não me confunda!! sou leal...hehehehe...
beeeeijo!
Ivan, lendo teu poema, fiquei pensando como seria o mundo dos contrários, dos que correm a favor da maré, dos que acreditam que a vida se dá pelos encontros... no sentido próprio da palavra realeza deveria estar a vida em correnteza de muitos, não é mesmo?
ResponderExcluirUm abraço e que boa reflexão este poema, gracias!
Carmen Silvia Presotto