quinta-feira, 11 de março de 2010

Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas... Cora Coralina

Cora, Cora linda
Do peitoril de tua janela
Às margens do Rio Vermelho
Tecias versos em mente
Em margens
Depois de doces
Perpetuando a Vila Velha

Cora, Cora linda
Valentia e força viva
Rio de versos vermelhos de Goiás
Riscavas papel ou máquina
Em costuras
A tear escritos
Longevidade na altivez

Cora, Cora linda
És Coralina conhecida
Da janela ainda acenas, Ana
Lembrança não morre
Tua obra perpetua
Pensamentos de vida
Rio que passa e te leva ao mar

Cora Coralina, linda
Que em tuas rugas contou
Histórias, fortalezas de vidas
Encontro de palavras
Versos, in versos
Rio Vermelho, igreja doce, Anhanguera

Cora poetisa
Cora doceira, Cora forte
Que doce e poesia às vezes é o mesmo
Ainda que o doce cristalize
Ou a palavra amargue
Cora, Cora linda, poesia leva a mar.

Este nosso poema-homenagem a Cora Coralina encontra-se também publicado no site de literatura Vidráguas. Nosso muito obrigado a Carmen Silvia Presotto por nos acompanhar, compartilhar e também inspirar. Acompanhem em http://www.vidraguas.com.br/.

6 comentários:

  1. "Poeta, não é somente o que escreve.
    É aquele que sente a poesia, se extasia sensível ao achado de uma rima à autenticidade de um verso."

    Cora Coralina

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  2. Hey, Ivan a Poesia está transpassando teus poros e jorrando na tela em branco!!!

    Que bueno te ler, que bueno encontrar a vida poemada de Cora Coralina aqui, e gostei tanto que já colei em Vidráguas.

    Parabéns!!!

    Beijos,

    Carmen Silvia Presotto

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  3. Ivan, linkei vc. Assim ficará perto dos olhos e do coração! Bjs e boa semana!

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  4. Estamos linkados, então, Sissy.
    Beijo grande e vamos nos lendo e comentando.
    Bem vinda ao meu cantinho.
    Ivan.

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  5. Carmen, querida.
    Que bom te ter por aqui, egora e sempre, e mais uma vez obrigado pela publicação de mais um poema aqui do Empirismo Vernacular lá no Vidráguas. Obrigado sempre!
    Ainda que não tendo ido à Cidade de Goiás neste final de semana, a inspiração para homenagear Cora Coralina, a Aninha que acenava da janela da casa velha da ponte, veio antes mesmo de ir até aquela terra de novo. Espero ir em breve. É muito próximo daqui.
    Muito bom te encontrar comentando aqui e ainda me dando a boa notícia da publicação no Vidráguas.
    Beijo grande.

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  6. Aline,
    Sabia que ainda me lembro de quando ia a Goiás e tinha o privilégio de ver a Cora na janelinha da casa dela? Faz um tempinho, já!
    Beeeeeeeeeeeijo.

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