terça-feira, 2 de março de 2010

A do rei

Lançaram aos céus os pratos,
O rei destroçou-os a tiros
Com a espingarda real:
A do rei.

O rei depôs, então, sua coroa,
Desceu do trono ao chão,
Foi ao nível humano,
Virou gente, até.
Adorei!

Abdicou ele da realeza, do reinado
Em benefício e prol da realidade.
Guardou fora até a maldade;
Agora era só homem real,
Sem poder ou rainha:
A do rei.

3 comentários:

  1. A do rei, adorei, Ivan! Poemando se vai destronando a posse.

    Um beijo

    Carmen Silvia Presotto

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  2. muito bom e demandou mais leitura do que eu já costumo fazer..hehehehe
    pensei em falar a do rei mas a Carmem chegou antes...rsrsrsrss...mas eu a do rei também..!
    dificil isso de abdicar da realeza e do reinado, o mundo real não é mesmo para qq rei... tem que ser muito HOMEM REAL para isso!Principe e princesas encantados já conheci as tufas já homem real e sem maldade.....

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  3. ah, queria fugir do esperado, mas: adorei :D

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