ivan, poemas sobre perda e falta são tão difíceis. a falta por si esgota a palavra. esse poema ficou muito bom. as palavras assim dispostas são mesmo a falta em si.
Ivan, As perdas, as faltas, não são fáceis. São questões delicadas, dolorosas que acabam deixando buracos profundos na alma, vazios imensos no coração e um desequilíbrio no ser. Eu consigo perfeitamente entender uma perda por morte, mas por abandono, jamais! Pra mim é algo inexplicável. Cada um de nós trás em sua própria história essas perdas, as vezes nos acostumamos com elas, aprendemos a conviver com a ausência, mas esquecer é algo complicado. Vez por outra essas questões acabam vindo à tona e os questionamentos são sempre os mesmos... Por que? Eu não sei. Alguém sabe? Mesmo sabendo que não há resposta plausível, continuamos pensando, questionando e sofrendo de novo. Faz parte da nossa existência querer entender o abandono, ainda que a resposta não nos convença e nem traga de volta o tempo perdido em sofrimento. Isso deriva do fato de pensarmos demais e como você disse ontem: "E nós somos do tipo que pensa muito, né?"
"Morto por falta"... a falta mata...é um buraco, um nada inflamado de tudo, uma ferida aberta.. claro que tentamos cubrir a ferida,curá-la,e muitas vezes até nasce aquela casquinha fina... mas a casquinha é frágil não pode levar um esbarrão sequer, e o pior de tudo é que sempre coça e qdo colocamos o dedo...descobrimos todo pus que existe ali por baixo!... a falta mata, e se não matar inflama, dói e corrói e nunca cicatriza...
Esclarecimento: Para entendimento dos demais a respeito do comentário da Laura, recomendo a leitura da "Crônica Cirúrgica" no blog de autoria dela, DELÍRIOS LÍRICO-RADICAIS (http://lauraveridiana.blogspot.com). Leiam lá, vejam os comentários e entenderão. De quebra, leiam o blog todo. Beijos.
ivan, poemas sobre perda e falta são tão difíceis. a falta por si esgota a palavra. esse poema ficou muito bom. as palavras assim dispostas são mesmo a falta em si.
ResponderExcluirIvan,
ResponderExcluirAs perdas, as faltas, não são fáceis. São questões delicadas, dolorosas que acabam deixando buracos profundos na alma, vazios imensos no coração e um desequilíbrio no ser.
Eu consigo perfeitamente entender uma perda por morte, mas por abandono, jamais! Pra mim é algo inexplicável.
Cada um de nós trás em sua própria história essas perdas, as vezes nos acostumamos com elas, aprendemos a conviver com a ausência, mas esquecer é algo complicado.
Vez por outra essas questões acabam vindo à tona e os questionamentos são sempre os mesmos... Por que? Eu não sei. Alguém sabe? Mesmo sabendo que não há resposta plausível, continuamos pensando, questionando e sofrendo de novo. Faz parte da nossa existência querer entender o abandono, ainda que a resposta não nos convença e nem traga de volta o tempo perdido em sofrimento.
Isso deriva do fato de pensarmos demais e como você disse ontem: "E nós somos do tipo que pensa muito, né?"
Beijos meu queridíssimo.
Sim Gê, é nessas faltas que nos reencontramos.Aí está o ato poético em si...
ResponderExcluirQue bom poema, Ivan. Parabéns!!!
Um abraço carinhoso.
Carmen Silvia Presotto.
"Morto por falta"... a falta mata...é um buraco, um nada inflamado de tudo, uma ferida aberta..
ResponderExcluirclaro que tentamos cubrir a ferida,curá-la,e muitas vezes até nasce aquela casquinha fina...
mas a casquinha é frágil não pode levar um esbarrão sequer, e o pior de tudo é que sempre coça e qdo colocamos o dedo...descobrimos todo pus que existe ali por baixo!...
a falta mata, e se não matar inflama, dói e corrói e nunca cicatriza...
Ah, Deus, como não pensei em colocar a reprodução do querido Van sem orelha? tsc tsc.
ResponderExcluirAcho que mudarei a foto. Obrigada :D
Esse poema é lindo, lindo.
Esclarecimento:
ResponderExcluirPara entendimento dos demais a respeito do comentário da Laura, recomendo a leitura da "Crônica Cirúrgica" no blog de autoria dela, DELÍRIOS LÍRICO-RADICAIS (http://lauraveridiana.blogspot.com). Leiam lá, vejam os comentários e entenderão. De quebra, leiam o blog todo.
Beijos.