sexta-feira, 5 de março de 2010

Em ostras

Tu me atormentas
Ao acalmar minhas tormentas,
E crias-me outras,
E fecho-me em ostras.
Não quero que me atormentes,
Pois ator, mente.
Como atrizes, também.
E como.
Mentes as tormentas que crias?
Outras ostras,
Outras conchas.
Dizem que pérola, sem dor, não há.
Ah, tormentas!
Dizes o mesmo, pérola?
Foto: http://phoradakazinha.blogspot.com/2008/07/perolas.html

3 comentários:

  1. esse poema me atormentou um pouco...porque não soube como comentá-lo... demorei inclusive a identificar os sentimentos por ele trazidos...agora voltei com calma e decidi comentar isso tudo com nada de palavras!...se filtrar melhor prometo que volto...
    primeiro me tocou na idéia mágica de transformar pó em pérola...depois senti a angústia de quem precisa se trancar...raiva pela mentira e conivência por também ser atriz...enfim... também posso perguntar a pérola???
    lindo demais ivan...
    muuuuitos beijos p vc!!!

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  2. Se a pérola te responder, você me conta o que ela disse, Aline? Por favor?
    Beeeeeeeeijo.

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  3. IVANDOCÉU...
    O mais legal de ir relendo todos os seus poemas- estou amando- é perceber o quanto evoluimos com o tempo...kkkkkkk
    cada comentário idiota meu por aqui!vc é tão bom pra mim que ainda tinha a gentileza de não me expor minha limitação. vontade de sair apagando tuuuuudo! mas não vou negar quem fui, ou sou, pq daqui algum tempo volto e acho esse comentário aqui idiota tbm!rsrsrsrs
    Enfim, explica pra essa moça boba aí de cima que esse é um poema passional, cheinho de jogos de palavras,um poema rico porque trata de relacionamentos, de ciúmes e cotidiano .Aliás, amei esse e já está na nossa lista...
    ps: Eu filtrei e voltei, só demorou pouco mais de um ano, mas a loira voltou!kkkkkkkkkkkkkkkkk
    Beijo Maior!

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