Tudo a um só tempo:
foi-se o tempo,
escorreu pelo ralo,
voou pela janela,
caiu em cima do telhado,
entrou em coma.
A última coca-cola do deserto evaporou:
um oásis seco,
um Saara sem areia,
uma praia sem mar,
um homem sem lar,
uma bússola sem ponteiro:
Norte,
sul,
leste,
oeste,
noite sem lua,
dia sem sol.
foi-se o tempo,
escorreu pelo ralo,
voou pela janela,
caiu em cima do telhado,
entrou em coma.
A última coca-cola do deserto evaporou:
um oásis seco,
um Saara sem areia,
uma praia sem mar,
um homem sem lar,
uma bússola sem ponteiro:
Norte,
sul,
leste,
oeste,
noite sem lua,
dia sem sol.
Olha Ivan, a última coca-cola do deserto pode render muita publicidade, hehehe!!!
ResponderExcluirMas gosto deste pastiche que fazes, de gases concreto com subjetivos desertos.
Um beijo
Carmen Silvia Presotto
Essa idéia de tempo mexe tanto com os nossos sentidos...que muitas vezes nos sentimos assim tontos, perdidos...rendidos!
ResponderExcluirMario Quintana, uma vez disse que o ditado esta completamente errado, não é enquanto há vida há esperança mas justamente o contrário, enquanto há esperança há vida...afinal nunca encontraremos uma aposta em um bilhete de loteria no bolso de um suicída.. uma coisa assim!...me lembra seu lindo poema!
Adorei!
Muitos Beijos!
Aline,
ResponderExcluirConcordo plenamente com o Quintana: "Enquanto há esperança, há vida." Se esperança não há, o que há é tão somente um existir vazio, fosco, sem brilho, desesperado, desesperançado.
Beijo.