quinta-feira, 15 de abril de 2010

Da solidão

A solidão nunca é boa. Ficar sozinho às vezes é bom, mas isto não é solidão, é escolha. Solidão, mesmo, é quando não temos a escolha de ter um ouvido, uma voz, um olhar e nem um corpo ao lado do nosso...
Obs.:
Obrigado à Yani pela inspiração vinda do poema dela. Leiam seus escritos em http://sereyani.blogspot.com/.

6 comentários:

  1. Verdade...
    eu sempre digo que adoro ficar sozinha pq me acho ótima companhia...rsrsrs
    Mas solidão como vc diz é tão diferente e tão doída... pior ainda quando chegamos a ter um corpo e até vários mas não temos afinidades, qdo não atraímos almas irmãs... qdo não conseguimos compartilhar a dor ou a beleza que nos afligem...Não temos ninguém para ouvir!...
    Afiado nos alforrismos!
    Beijo!

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  2. O termo "alforrismo" pra se referir aos meus aforismos, é ótimo! A Yani também adorou e até comentou no "alforrismo" anterior.
    Beeeeeeeijo.

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  3. Para estes momentos, que bom ter a Poesia Ivan, fui ler o poema que indicaste, que te inspiraste e me encantei com Ser-só... que bela receita poética,hein?

    Um beijo e de verso em verso seremos menos SOLitários.

    Carmen Silvia Presotto

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  4. A Carmem tem razão... de verso em verso nos tornamos menos SOlitários... de minha parte sinto-me mais uma vez presenteada pelo universo (dessa vez o virtual) que me apresentou a vcs... Beijo imenso pra todos! E obrigada pela deferência, Ivan!!

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  5. alforrismos? muito boa.

    a propósito, solidão é uma merda! ponto. poesia é coisa muito boa, eu não vivo sem, aliás. mas não vale como companhia de jeito nenhum. uma coisa é uma coisa, outra coisa e oooooutra coisa. uma coisa não vale outra. neeeeeeem. melhor um corpo, uma pele, não qualquer corpo, não qualquer pele, claro. beijo.

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  6. Solidão é metade.
    Melhor companhia não há do que aquela que é desejada.
    Circunscrita à nossa "querência" de se juntar, compartilhar, aninhar.
    Seja simplesmente para juntar os queridos, compartilhar ideias ou aninhar corações.
    Desde que sejam bem quistos, podem ser até esquisitos, grotescos, exóticos, intensos, comuns ou extraordinários.
    São eles, sempre, "o suficiente necessário" para apaziguar nosso coração, preenchendo o vazio, dessa outra metade do coração.

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