quarta-feira, 21 de abril de 2010

Rigidez

Quando se viu tão certa
Foi soterrada pelas incertezas
Fingiu engolir a empáfia
Manteve, no entanto, a rigidez
E chorou o abandono
Gritando não admitir aquilo
Quebrou-se ao meio
Iludida de que comandava a si
Permaneceu só e certa
Iludida de que comandava outro
Resta só e prepotente
Com o nariz de pé, intolerante
Mas vive a fazer ar doce

11 comentários:

  1. quase um soco no estômago!entendi tão bem o termo advertencia... sabe ivan mecheu muito comigo e li várias vezes...
    senti muita pena e tive até afeto por essa suposta megera tão rígida..acho que eu sempre levei minha vida muito na maciota se é que me entende...easy going person...
    enfim, conheço algumas mulheres como aqui descrito e a elas me pareceu meio inevitável esse desfecho!... a vida pode amargurar tudo...salgando ou azedando as coisas...mas no fim das contas temos que ter o cuidado pra não virar pessoas amargas!
    leu tão bem tantas almas... gostei tanto..e me adverti!...adorei!
    beeeijo

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  2. Hey, que advertência, hein?... que bom quando percebemos que na flexibilidade está nossa maior resistência,e por isso nos dobramos aos momentos e...

    Parabéns pelo novo visul do espaço, Ivan!!

    Beijos

    Carmen Silvia Presotto


    Carmen

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  3. isso ficou bom deveras!!!! é uma espécie de mini-conto.

    e gostei da nova apresentação. tava pra te dizer que aquela moldura à foto, não sei, tava bringando com ela, não? era uma bela foto, aliás.

    beijo

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  4. Aline, Carmen e Gê,
    Ténquizaloti pela leitura.
    Quanto ao visual do site, eu ainda to brigando com ele.
    Adoro aquela foto, mas pra fazer ficar igual eu queria, eu precisaria saber linguagem HTML, que eu não sei e provavelmente não vou aprender. (rs...)
    Por enquanto ficam essas letras, de que gostei.
    Eu tinha colocado a foto inicialmente de uma forma que aparecia em alguns computadores e não em outros (e não consegui nem do meu técnico, que é Engenheiro de Computação, uma explicação pra esse comportamento). Depois mudei pra foto que ficava à esquerda com o escrito dentro dela, achei legal. Daí tentei com moldura azul, sem moldura, com moldura branca e daí tentei agora as letras. Vamos ver até quando dura. (rs...)
    Beijos pras três.

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  5. isso ficou OTIMOOOOOOOO!
    eu quero pra mim

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  6. A amargura empedra. A intolerância cega. E a vida aí a nos oferecer caminhos. Porque algumas pessoas preferem a clausura, me intriga. Viver dentro de si deve ser meio clautrofóbico. Além de solitário, não é não?

    Adorei tudo aqui.

    Beijoca

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  7. Oi, Sylvia.
    Obrigado pela visita, leitura e comentário. Já fui lá conhecer seus blogs e já estou seguindo.
    Beijo grande.

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  8. muuuuuuuuito bom Ivan!
    nossa, um soco frontal de punho cerradíssimo no meu estômago.
    obs.: adoro esse tipo de soco no estômago! rsrs

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  9. Rigidez é um grande defeito. Há que ser maleável, como os pequenos arbustos que se curvam nas tempestades sem ser arrancados enquanto as velhas árvores tombam. Gostei disso Ivan. Abraço.

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  10. Pedro,
    Ri muito do seu comentário. Até no comentar se demonstra a habilidade com as palavras e o senso de humor, coisa tão boa e, às vezes, tão rara.
    Abraços, sem soco. (rs...)

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