terça-feira, 20 de abril de 2010

Ego... ismo... centrismo...

Some a flecha que acertou o peito,
O anjinho perplexo com seu arco em mãos.
Como pode desaparecer assim?
Jogou a flecha certeira, furou o coração, sangrou,
Daí desaparece sem mais?

Anjinho, cupido, não te entristeças.
Disseram-te que o amor era coisa inata no ser,
Mas ser é mais que amor, só.
Uma boa dose de incoerência escorre junto...
E não foi só sangue o que viste.

2 comentários:

  1. ivan que linda a imagem do anjinho aflito com o sumisso da flecha...achei o poema lindo e tão sólido... me compadeci do pobre anjo e lamentei o amor perdido ou "escorrido"...
    é uma verdade tão cruel mas também quase um alívio o trecho:"Mas ser é mais que amor, só."
    tvz por isso tenha achado o título tão perfeito e coerente com toda idéia...
    adorei tudo!
    beeeijo!

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