Some a flecha que acertou o peito,
O anjinho perplexo com seu arco em mãos.
Como pode desaparecer assim?
Jogou a flecha certeira, furou o coração, sangrou,
Daí desaparece sem mais?
Anjinho, cupido, não te entristeças.
Disseram-te que o amor era coisa inata no ser,
Mas ser é mais que amor, só.
Uma boa dose de incoerência escorre junto...
E não foi só sangue o que viste.
O anjinho perplexo com seu arco em mãos.
Como pode desaparecer assim?
Jogou a flecha certeira, furou o coração, sangrou,
Daí desaparece sem mais?
Anjinho, cupido, não te entristeças.
Disseram-te que o amor era coisa inata no ser,
Mas ser é mais que amor, só.
Uma boa dose de incoerência escorre junto...
E não foi só sangue o que viste.
mto bom... mto mesmo...
ResponderExcluirivan que linda a imagem do anjinho aflito com o sumisso da flecha...achei o poema lindo e tão sólido... me compadeci do pobre anjo e lamentei o amor perdido ou "escorrido"...
ResponderExcluiré uma verdade tão cruel mas também quase um alívio o trecho:"Mas ser é mais que amor, só."
tvz por isso tenha achado o título tão perfeito e coerente com toda idéia...
adorei tudo!
beeeijo!