quarta-feira, 28 de abril de 2010

A dois

Faço con-tato, com jeito
Permeio o desejo
Contorno, me faço
Te falo, te ouço e te calo
Te sôo, me sôo e nos alo
Permeio o desfecho
Confronto, ardor: o medo
Questiono daí então
Se é do sim ou é do não

7 comentários:

  1. "vc disse que nao sabe se não mas tbm não tem certeza que sim....quer saber qdo é assim deixa vir do coração..."heheheheehe....
    Um poema sensorial.. delicia de sentir, ver e até cheirar...Bom sentir lendo...ou ler sentindo!

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  2. Hmmm... em teoria, isto é ótimo. Adoro a música, adoro Djavan. Mas é diferente do contexto dele, na música SE.
    O problema é que a gente não comanda o sensorial quando tenta comandar. Vira refém! Autorefém!
    Beeeeeeeeeeijo.

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  3. Ivan, amei o impacto, por isso:


    te falo
    te ouço e te calo
    te soo
    me soo e nos halo

    desfecho-me
    em versos de tua poesia.

    Um beijo amigo e companheiro

    Carmen Silvia Presotto

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  4. Carmen,
    Que comentário mais gostoso de se ler. Quase uma postagem à parte.
    Beijo grande.

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  5. No contato a dois, às vezes um conta mais, e o outro ouve.

    Prazer te receber lá no meu Teatro, seja bem-vindo, rapaz.

    Beijos.

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  6. Prazer te receber por aqui, também, Larissa (que é Lara).
    Obrigado pela leitura e em especial pelo "rapaz" (rs...).
    Beijo.

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  7. lindo poema... gostei mto msm... já achei que o se fosse possibilidade, hoje acho q é prisão...
    beijooooo

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