quarta-feira, 28 de abril de 2010

O pote de açúcar

Tinha um jeito doce
E um potinho de açúcar escondido.

Flagrei de cara o embuste!
O pote no fundo do armário entreaberto,

Ela tentava esconder
Não sei bem por quê, apenas suponho:

Defendia-se assim
De uma vida pouco doce e solitária.

A estrada bifurcou-se
Naquele ípsilon que separa e desune.

2 comentários:

  1. uau... lindo isso...
    me sinto tanto nesse texto...rs
    no movimento de me esconder
    e me defender
    na letra que separa,
    que desune
    mas que define meu ser...

    Sempre uma prazer ler vc, querido!

    Beijos,

    Y.

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  2. Que bom ter você de volta lendo e comentando, Yani.
    Beijo grande.

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