segunda-feira, 4 de novembro de 2024

Da dor e da falsidade

Tem doído, tem doído muito
abrir mão (ter que abrir mão)
do amor sentido
ter que deixar que a razão
tome as rédeas da situação
que já perdia o controle.

Dói ver e não ocorrer mais o abraço,
não ocorrer mais o brilho de alegria nos olhos
(agora seguem opacos ou restam
marejados de tristeza).

Amor, e amor demais.
Gratidão, e muita gratidão.
Foram quase sete anos divertidos,
embora em falsetes de voz e de viver.

Houve amor, talvez sempre haja.
E vão vocês por caminhos distintos.
Vai fazer falta isso, sim,
vai fazer muita falta.

Que ao menos deus
conceda a graça da paz,
alguma admiração e respeito.
O amor está presente,
mas o personagem foi desfeito.

Acorde! Foi só um sonho...
ou talvez um pesadelo.

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