É tanta margem de erro neste rio quase sem margens,
Sem matas ciliares,
Sem matos protetores,
Cheio de predadores, e me sinto indefeso.
Não, as margens de erro são pequenas. Grande só pros predadores.
Eu sou caça, não caçador.
Me esgueiro como posso,
A mata, mata e é vida, como pode ser.
Gritar pra que, se Deus não dá atenção a birras infantis?,
E somos todos tão infantis!
Correr pra que? Pra onde?
Os predadores habitam nossas paranóias e nossa realidade.
É difícil se dividir, como é difícil se unificar, introjetar vida.
Sou uno, sou duo, sou não sei quem, ou que.
Ser humano não é fácil.
Por isso muitos se tornam máquinas de viver.
E fingem viver alegremente, ricamente, em sucesso,
E fingem viver...
Poucos vivem, mesmo.
Poucos se arriscam mesmo nessas margens largas estreitas.
Escrito em: 17/02/2009 (23:48h)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Assalto de Viver
Assalto de emoções,
Assalto de transgressões,
É este o viver.
Regras são regras,
Vida é vida.
A consciência é a mãe dos atos.
Se livre ou não,
Depende do ser,
Da subjetividade;
Da liberdade,
De certas jaulas mentais,
Da vontade;
Da independência dos tabus,
De depender de regras humanas,
Sempre tão humanas.
Não há Deus que nos permita,
Não há Deus que nos proíba,
Nós somos deuses irresponsáveis.
Regras são regras,
Vida é vida,
A consciência é a mãe das escolhas.
Viver com menos regras,
Viver mais consciente,
Chave que abre sorrisos e encantos.
Viva!
Arrisque-se!
Viva o risco de ser feliz.
Escrito em: 24/02/2008 (02:12h e 12:22h)
Assalto de transgressões,
É este o viver.
Regras são regras,
Vida é vida.
A consciência é a mãe dos atos.
Se livre ou não,
Depende do ser,
Da subjetividade;
Da liberdade,
De certas jaulas mentais,
Da vontade;
Da independência dos tabus,
De depender de regras humanas,
Sempre tão humanas.
Não há Deus que nos permita,
Não há Deus que nos proíba,
Nós somos deuses irresponsáveis.
Regras são regras,
Vida é vida,
A consciência é a mãe das escolhas.
Viver com menos regras,
Viver mais consciente,
Chave que abre sorrisos e encantos.
Viva!
Arrisque-se!
Viva o risco de ser feliz.
Escrito em: 24/02/2008 (02:12h e 12:22h)
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Poesia
Aponta-me o Dedo
Deixo barato se não conseguires alcançar meu nariz.
Caso o alcance, que saibas correr rápido!
Vou ao teu encalço a te fazer provar tuas inocências
Em meio a tantas demências.
Aponta-me o dedo acusativo,
Pois acusar é sempre mais fácil que admitir falhas;
E que não encostes em meu nariz,
Pois assoarei sem dó toda a sujeira que apontas
E reconhecerás tanta semelhança!
Olha para mim, como a um espelho.
Os seres humanos são tão irrisórios no existir,
Tão diferentes, mas também tão iguais e previsíveis...
Vá, aponta-me o dedo acusativo,
E ele te será decepado junto ao pescoço, um dia.
Escrito em: 22/04/2008 (22:13h)
Caso o alcance, que saibas correr rápido!
Vou ao teu encalço a te fazer provar tuas inocências
Em meio a tantas demências.
Aponta-me o dedo acusativo,
Pois acusar é sempre mais fácil que admitir falhas;
E que não encostes em meu nariz,
Pois assoarei sem dó toda a sujeira que apontas
E reconhecerás tanta semelhança!
Olha para mim, como a um espelho.
Os seres humanos são tão irrisórios no existir,
Tão diferentes, mas também tão iguais e previsíveis...
Vá, aponta-me o dedo acusativo,
E ele te será decepado junto ao pescoço, um dia.
Escrito em: 22/04/2008 (22:13h)
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Homenagem,
Ironia/Heresia,
Poesia
O Eu Insuportável

Enxergo-me em demasia, mergulho em mim demais: dói, corrói.
Não consigo mentir o que não sou,
Não consigo fingir o que não sou, o que não sei.
Torno-me presa fácil, alvo fácil, vida difícil de viver assim.
É insuportável me ver ao espelho e me saber
Sem enganos, com tanta crueza, sem sutileza, com tanta rigidez
De julgamento, de exigências, de clemências,
De auto-piedade, de maldade, de boba-bondade.
Torno-me alvo, presa, caça, de difícil deglutição pra mim e outros.
O espelho me mostra um homem que é menino,
Um homem que tem medos infantis, pueris, mas doídos como quê.
O espelho me mostra o tempo
Melhor que qualquer relógio ou ampulheta
E meu coração salienta mais e mais as batidas em vão, a falta de paixão.
O espelho mostra o monstro e o bom,
Mostra o que queria ser, no meu olhar, e o que não sou, na sobrancelha franzida.
Mostra-me um olhar desalentado
E uma esperança meio perdida, mas insistente, cambaleante.
O coração bate, os olhos choram, a boca ri e cala o grito.
Às vezes sou insuportável pra mim mesmo,
Às vezes acho que a culpa é do mundo, que não se olha no espelho,
Que não se reconhece; não se enxerga.
A futilidade alheia me fere, bem como a paranóia coletiva.
E o coração bate com medo, inseguro.
É insuportável não conseguir não me enxergar,
Olhar-me e enxergar-me tão podre, tão gente, tão vulnerável e pequeno.
É quase insuportável o existir, existindo mesmo.
Existir atrapalha a viver. É preciso fingir um pouco, ao menos.
Sou péssimo nisto. Acabo por atirar pedras... no espelho, até.
Escrito em: 10/02/2009 (23h33)
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Poesia
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
Tênues Fios da Escravidão
+cut.jpg)
Ouvi dizer que fazem exatamente isto com os elefantes no circo. Eles ficam, ainda segundo o que li, presos por uma pata a um toquinho de madeira fincado no picadeiro.
Há neles força suficiente para arrancar aquele toquinho, arrebentar aquela corrente e sair. E por que o elefante não sai? Porque ele foi amarrado ao toquinho quando era ele também um toquinho de elefante. Se esforçou, tentou, se estafou e não conseguiu. O toquinho era intransponível para o elefantinho. E agora, o elefantão? O toquinho "cresceu" junto com ele dentro da cabeça dele, no id, e ele continua prisioneiro.
Nossas maiores clausuras são assim: toquinhos ou fios tênues que nos são impostos em tenra idade. Daí, depois de adultos, pouco adianta lutar. Mesmo descobrindo que os fios são tênues, que o toquinho se solta com um simples movimento, continuamos presos e presas. Não saberíamos fugir, nem por que fugir, nem pra onde fugir, nem o que fazer. No fundo somos todos prisioneiros em fios tênues do nosso id, por mais ultrapassado que esteja o termo.
Nossa consciência é fraca. Quem manda, quem comanda, quem domina, dita as regras e escraviza é nosso inconsciente. Análise ajuda, mas demora. To na fila de espera!
Há neles força suficiente para arrancar aquele toquinho, arrebentar aquela corrente e sair. E por que o elefante não sai? Porque ele foi amarrado ao toquinho quando era ele também um toquinho de elefante. Se esforçou, tentou, se estafou e não conseguiu. O toquinho era intransponível para o elefantinho. E agora, o elefantão? O toquinho "cresceu" junto com ele dentro da cabeça dele, no id, e ele continua prisioneiro.

Nossa consciência é fraca. Quem manda, quem comanda, quem domina, dita as regras e escraviza é nosso inconsciente. Análise ajuda, mas demora. To na fila de espera!
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Águas de Dezembro
E chegaram as águas de dezembro. Chegaram antes de dezembro, já que todas as águas são uma água só. Chegaram sem o charme das águas de março, mas isso é charme possível pro Tom, não sou nem Jerry. Caem molhando tudo como se o céu, adivinhando minha necessidade, chorasse por mim, mas aquele choro sem pena ou piedade de quem está por perto. Os trovões gritam por mim e os raios são olhares fuzilantes que emito em direção às coisas que não gosto. Sou mesmo tempestade... mas eu tento ser bonança, eu tento, juro que eu tento.
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Despedida
Eu me despedi com a certeza de quem deseja, desde já, o reencontro.
Eu me despedi como quem se despede cumprimentando,
Pegando pela mão, tomando pelos braços, enlaçando a cintura, beijando os lábios.
Me despedi acariciando os cabelos e tocando os seios,
Sentindo o movimento interno e externo da vontade e da sede de manter
O amor, o querer, a capacidade de aturar... aturar a mim mesmo diante do mundo.
Eu me despedi com a certeza da dor latente, da vontade querente.
Eu me despedi como quem empurra segurando pelo braço,
Como quem expulsa de casa sem deixar chaves nas portas, nenhuma janela aberta.
Me despedi em meio ao açoite compreensivo de quem se analisa e se condena
E, em meio à análise, analisa toda a situação, toda a própria limitação.
E o desejo a gritar, a solidão tomando espaço e tendo, de qualquer forma, que me aturar.
Eu me despedi como quem se despede de uma jóia viva,
De uma música querida que não posso ouvir mais... Impossível ouvir mais!
Dei adeus a um pedaço de mim, também... Com dor, mas sem arrependimento.
Vivi, amei... Amo! Continuo vivo, mas cambaleante, pela despedida.
A vida é mesmo feita de despedidas, mais que de encontros, mas este... ai, doeu!
Este fui eu que decidi, fui eu que me senti incapaz! Daí doi mais, e como! Eu disse adeus a Deus.
Eu me despedi como quem se despede cumprimentando,
Pegando pela mão, tomando pelos braços, enlaçando a cintura, beijando os lábios.
Me despedi acariciando os cabelos e tocando os seios,
Sentindo o movimento interno e externo da vontade e da sede de manter
O amor, o querer, a capacidade de aturar... aturar a mim mesmo diante do mundo.
Eu me despedi com a certeza da dor latente, da vontade querente.
Eu me despedi como quem empurra segurando pelo braço,
Como quem expulsa de casa sem deixar chaves nas portas, nenhuma janela aberta.
Me despedi em meio ao açoite compreensivo de quem se analisa e se condena
E, em meio à análise, analisa toda a situação, toda a própria limitação.
E o desejo a gritar, a solidão tomando espaço e tendo, de qualquer forma, que me aturar.
Eu me despedi como quem se despede de uma jóia viva,
De uma música querida que não posso ouvir mais... Impossível ouvir mais!
Dei adeus a um pedaço de mim, também... Com dor, mas sem arrependimento.
Vivi, amei... Amo! Continuo vivo, mas cambaleante, pela despedida.
A vida é mesmo feita de despedidas, mais que de encontros, mas este... ai, doeu!
Este fui eu que decidi, fui eu que me senti incapaz! Daí doi mais, e como! Eu disse adeus a Deus.
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Poesia
Eu Fotografo!
Eu fotografo os momentos, as paisagens, os pássaros, os animais, as obras, as pessoas e eu mesmo. Eu fotografo... Eu simplesmente fotografo, e cheio de pretensões. Eu tento ver melhor através das lentes, que já se multiplicam por além das lentes oculares normais e dos óculos. Agora, a mais, as lentes da câmera... e são várias: grandes angulares, normais (50mm) ou teleobjetivas. Às vezes tento um "olho de peixe" pra tentar um 360° e abranger mais, mas a distorção é inevitável. Congelo o que me captura a atenção nas fotos que ouso, fora disso, memorizo os sons em seus pormenores; as nuances que não são possíveis de ser congeladas, memorizo; dos toques, me lembro, me arrepio; tento me sentir melhor, tento me entender melhor e tento isto por meio da observação alheia. Dizem, pois, que tudo é projeção e espelhos, inclusive nós. Que façamos bom uso da imagem narcizística que nos rodeia, seja pra onde for que olhemos. Daí eu fotografo, além do muito que já observo. É pena que não dê pra fotografar, com algum espectro ou histograma, minha alma e meus pensamentos. Daria pra ver em quais pensamentos o histograma penderia para a esquerda (pensamentos escuros) ou penderia para a direita (pensamentos claros). Alguns até ficariam centralizados, naquele ponto confortável do existir que leva a belas fotos, belos momentos, belas convivências e amores. A gente precisa aprender a controlar melhora as imagens pra poder fazer o histograma ficar mais tempo no centro! Eu fotografo, mesmo sem saber, fotografo. Eu fotografo com a câmera, com o olhar, com o ouvir, com o tocar, com o cheirar, com o provar, com o intuir, com o sentir. Depois de tudo, no que me incomoda, tento um "photoshop" da vida. Mesmo assim, fotografo!
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domingo, 29 de novembro de 2009
A Perfeição, Deus
Se existisse “um Deus todo poderoso”
Ele detestaria a Bíblia
Por ser chata, longa, confusa, inconclusiva e, mais,
Causadora de tanta discórdia, tanta guerra.
Se existisse “esse Deus”, mesmo,
E se Jesus foi um homem bom, e mais,
Seu filho e sua carne e sua dor
Não seria Deus quem mandou Jesus. Quem foi, então?
Se existisse “Deus”, ele amou Jesus
E não o teria enviado para tarefa tão inglória;
Nem teria feio plano tão vão,
Pois se nossos pecados foram pagos na cruz
O pagamento foi surrupiado e continuamos na dor.
Deus não precisaria de adoração!
Deus criaria tudo perfeito, sem precisar fazer e refazer.
Deus não teria IRA, que seria sentimento pro demônio.
Não criaria humanos tão pouco sábios e dependentes,
Nem demônio com tamanho poder!
Odiaria a Bíblia, o Torá e o Alcorão
E todo e qualquer “livro sagrado” pelo que são,
E odiaria toda forma de adoração, principalmente a “Ele” próprio.
E só traria a paz, a brisa, o amor...
Seria bem mais criativo
Talvez não tão poderoso, nem tão oneroso...
Talvez “nada ser”, um pouco “tudo e disperso”.
Talvez fosse hiperativo, talvez seja!
Daí porque não consegue se concentrar muito bem
Embora faça tanto, tanto deixa por fazer.
Embora ame tanto, tão pouca proteção dá
Aos seus filhos, ao mundo que criou, aos mundos que criou
E talvez pense, confidencialmente, “Poderia ter feito melhor!”
Se “Deus” existisse, talvez chorasse sua impotência
E chorasse sua potência finita, sua bondade vã,
E a cegueira dos homens, e o “demônio” criado
Em todas as sementes que falharam
Ou simplesmente foram ruins, irremediavelmente ruins, tão ruins.
Queimaria, se pudesse, igrejas e crenças
E distribuiria sabedoria pura,
Sem o mal sucedido livre arbítrio, que é porta do mal.
Fecharia esta porta!
Então a liberdade humana seria sábia.
Teria criado um ser humano melhor capaz de cria-“Lo”.
Feito isto, renovado, extinto o sofrimento que paira,
Aniquilaria a maldade e a ignorância
E voltaria em paz para a eternidade...
E sua criação seguiria, então, na mesma paz
E num sábio moto-perpétuo.
Então descansaria um sono eterno e tranqüilizante,
Pois sua criação tão perfeita, imagem e semelhança “d’Ele”
Não precisaria mais de Deus
E “O” deixaria, enfim, em paz eterna
Na inexistência serena... Amém.
26/11/2009 (02:40h)
Ele detestaria a Bíblia
Por ser chata, longa, confusa, inconclusiva e, mais,
Causadora de tanta discórdia, tanta guerra.
Se existisse “esse Deus”, mesmo,
E se Jesus foi um homem bom, e mais,
Seu filho e sua carne e sua dor
Não seria Deus quem mandou Jesus. Quem foi, então?
Se existisse “Deus”, ele amou Jesus
E não o teria enviado para tarefa tão inglória;
Nem teria feio plano tão vão,
Pois se nossos pecados foram pagos na cruz
O pagamento foi surrupiado e continuamos na dor.
Deus não precisaria de adoração!
Deus criaria tudo perfeito, sem precisar fazer e refazer.
Deus não teria IRA, que seria sentimento pro demônio.
Não criaria humanos tão pouco sábios e dependentes,
Nem demônio com tamanho poder!
Odiaria a Bíblia, o Torá e o Alcorão
E todo e qualquer “livro sagrado” pelo que são,
E odiaria toda forma de adoração, principalmente a “Ele” próprio.
E só traria a paz, a brisa, o amor...
Seria bem mais criativo
Talvez não tão poderoso, nem tão oneroso...
Talvez “nada ser”, um pouco “tudo e disperso”.
Talvez fosse hiperativo, talvez seja!
Daí porque não consegue se concentrar muito bem
Embora faça tanto, tanto deixa por fazer.
Embora ame tanto, tão pouca proteção dá
Aos seus filhos, ao mundo que criou, aos mundos que criou
E talvez pense, confidencialmente, “Poderia ter feito melhor!”
Se “Deus” existisse, talvez chorasse sua impotência
E chorasse sua potência finita, sua bondade vã,
E a cegueira dos homens, e o “demônio” criado
Em todas as sementes que falharam
Ou simplesmente foram ruins, irremediavelmente ruins, tão ruins.
Queimaria, se pudesse, igrejas e crenças
E distribuiria sabedoria pura,
Sem o mal sucedido livre arbítrio, que é porta do mal.
Fecharia esta porta!
Então a liberdade humana seria sábia.
Teria criado um ser humano melhor capaz de cria-“Lo”.
Feito isto, renovado, extinto o sofrimento que paira,
Aniquilaria a maldade e a ignorância
E voltaria em paz para a eternidade...
E sua criação seguiria, então, na mesma paz
E num sábio moto-perpétuo.
Então descansaria um sono eterno e tranqüilizante,
Pois sua criação tão perfeita, imagem e semelhança “d’Ele”
Não precisaria mais de Deus
E “O” deixaria, enfim, em paz eterna
Na inexistência serena... Amém.
26/11/2009 (02:40h)
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Ironia/Heresia,
Poesia
sábado, 14 de novembro de 2009
Vida e Arte
Na TV, a ficção, na vida, a ilusão.
É a arte quem imita a vida
Ou a vida é quem imita a arte?
A arte não é, por sí só, a melhor manifestação da vida?
Se é assim, não há imitação.
Há na arte mais idealização
E na vida mais crueza.
A realidade de uma tela é só imagem?
A da música, sentimento em notas?
Os sentimentos afloram mais facilmente com a arte
E a arte se faz mais bela, quanto mais plena,
Mais repleta de sentimentos.
Ninguém imita ou cria nada!
"A escultura já estava dentro da pedra"!,
As notas já estavam à espera do toque,
As tintas lá, espalhadas na paleta...
Então mãos, ouvidos e olhos abençoados
Expoem verdadeiramente Deus!
Sim, Deus existe. Só é preciso saber criá-lo.
13/11/2009 - 23:21h
É a arte quem imita a vida
Ou a vida é quem imita a arte?
A arte não é, por sí só, a melhor manifestação da vida?
Se é assim, não há imitação.
Há na arte mais idealização
E na vida mais crueza.
A realidade de uma tela é só imagem?
A da música, sentimento em notas?
Os sentimentos afloram mais facilmente com a arte
E a arte se faz mais bela, quanto mais plena,
Mais repleta de sentimentos.
Ninguém imita ou cria nada!
"A escultura já estava dentro da pedra"!,
As notas já estavam à espera do toque,
As tintas lá, espalhadas na paleta...
Então mãos, ouvidos e olhos abençoados
Expoem verdadeiramente Deus!
Sim, Deus existe. Só é preciso saber criá-lo.
13/11/2009 - 23:21h
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