Um dia Shakespeare estava a escrever, pensar e beber, e já tinha bebido bastante. Sábio homem que era, pensava se deveria continuar a beber ou parar. Decidiu continuar, mas quantas cervejas mais deveria beber naquele dia? Foi quando lhe surgiu a grande e célebre frase magistral e mundialmente conhecida: "Two beers or not two beers?" ao que o barman, impaciente, respondeu de bate-pronto: "That is the question!"
Muitos pensam que toda a sentença é de Shakespeare, mas não, o barman foi o grande responsável pelo complemento. Ao menos, em se tratando da Inglaterra, sabemos que deve ter sido cerveja de primeira qualidade, provavelmente "two pint beers", suponho eu. Um teor alcoólico a mais, uma obra mais prima.
Agora fico eu a pensar em mim, na minha vida, nos meus planos e na ausência deles (às vezes), e não tenho beers aqui por perto, nem vinhos, nem whisky (é assim que se escreve? sei beber!). Tem um licorzinho de jenipapo alí na geladeira, caseiro, bom, mas não se compara a uma pint beer. E, voltando aos questionamentos não alcoólicos, penso: "What is my question?".
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